O último passo de Daiane dos Santos rumo à sua terceira Olimpíada, em Pequim, no ano que vem, começa hoje: a ginasta embarca para a Alemanha, onde disputará, entre os dias 1º e 9 de setembro, o Mundial de Ginástica Artística, em Stuttgart. Mas como vem sendo rotina em sua carreira, terá de lidar com uma contusão às vésperas de mais uma competição importante. O Mundial é a única chance de conquistar classificação para a Olimpíada na China, onde Daiane quer estar daqui a um ano.
A lesão que a ginasta gaúcha sofreu nos Jogos Pan-Americanos do Rio – e que a tirou das disputas individuais – é mais grave do que se imaginava na época. Não foi uma simples entorse no tornozelo esquerdo que a fez sair chorando do tablado, na Arena Olímpica, depois da apresentação no solo na competição por equipes, em que o Brasil foi vice-campeão.
Na verdade, Daiane sofreu uma fissura no tálus, um osso na base do pé, que a deixou sem fazer nenhum tipo de exercício por quase um mês. Daiane reencontrou os aparelhos há apenas uma semana. Por isso, não viajou com a seleção feminina para a Europa, há 15 dias. Estava praticamente impossibilitada de treinar.
