Em nota oficial divulgada pelo clube Pinheiros na tarde desta sexta-feira, a ginasta Daiane dos Santos admite que tomou enzimas com o diurético Furosemida em um tratamento para redução de gordura localizada. Mas ela defende que estava inelegível para exames antidoping por estar fora das competições.
A Federação Internacional de Ginástica (FIG) divulgou nesta sexta-feira a abertura do processo contra Daiane por causa do resultado positivo do exame antidoping, que foi realizado no dia 2 de julho. Mas a defesa da ginasta brasileira entende que ela não deveria ser julgada, pois estava sem competir.
Daiane não disputa uma competição desde a Olimpíada de Pequim, em agosto do ano passado. Nesse período, ela passou por duas cirurgias no joelho direito. E, segundo seu clube, teria aproveitado o período longe da ginástica para poder fazer o tratamento para redução de gordura localizada.
Para o Pinheiros, cabia à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) informar à FIG sobre a condição de Daiane, que já não fazia mais parte da seleção brasileira permanente de ginástica desde outubro de 2008 – assim, no entendimento do clube, ela não estaria sujeita ao controle antidoping.