Os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, abertos oficialmente nesta sexta-feira, não se limitam apenas às polêmicas declarações do presidente Vladimir Putin em relação aos homossexuais. O megaevento russo é marcado também pelo alto custo das instalações olímpicas. No total, a Olimpíada de Sochi custou US$ 51 bilhões (cerca de R$ 121 bilhões). A conta equivale a quase cinco orçamentos da Copa do Mundo 2014.

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A última Matriz de Responsabilidades do evento brasileiro, divulgada pelo Ministério do Esporte em novembro de 2013, aponta um custo total de R$ 25,6 bilhões, em sete setores: estádios, mobilidade urbana, aeroporto, portos, telecomunicações, segurança e turismo, além das obras complementares da Copa das Confederações.

Sochi terá instalações em dois locais. Seis foram erguidas próximas ao Mar Negro, na costa do país. O restante está localizado nas Montanhas Krasnaya Polyana, a 43 quilômetros dali. Na costa, estão o Estádio Olímpico, duas instalações para as competições de hóquei, o centro de curling, além de duas arenas para patinação artística e de velocidade. Na montanha, há mais cinco, destinada às etapas de esqui cross-country, esqui alpino, saltos, bodsled e snowboard.

Jean-Claude Killy, diretor da Comissão de Coordenação do COI, afirmou, em setembro do ano passado, que apenas US$ 7 bilhões (R$ 16,7 bilhões) foram investidos em instalações olímpicas. O restante foi destinado para o “desenvolvimento da cidade e da região”.

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O custo dos Jogos de Inverno russo superam também o orçamento da Olimpíada de Pequim, que chegou a R$ 44 bilhões. Entre os projetos chineses, estavam o Ninho de Pássaro e o Cubo D’Água. Na China, contudo, o megaevento apresentou 32 modalidades, contra apenas 15 dos Jogos de Sochi.