Nada menos que R$ 1,8 bilhão. Essa montanha de dinheiro é apenas parte do “preço” que Curitiba pagará na hipótese de ser excluída da Copa do Mundo de 2014.

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O crescimento da economia do município entre 2010 e 2014, segundo estimativa do Ministério do Esporte, é somente um dos dados que comprovam: perder a chance de sediar o mundial é um péssimo negócio para a cidade e sua população.

Dados do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) indicam que, em razão da Copa, Curitiba também deve ser beneficiada com cerca de R$ 4,5 bilhões em obras, apenas em investimentos públicos federais, estaduais, municipais e de programas de financiamento de instituições internacionais.

Estudo conjunto da empresa de consultoria Ernst & Young e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que apenas o investimento em infraestrutura gerará um impacto direto de R$ 343,2 milhões no Produto Interno Bruto (PIB) curitibano.

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O equivalente a 0,7% do total das riquezas produzidas pelo município, estimado em cerca de R$ 50 bilhões em 2010. Mas esta é apenas uma parcela do dinheiro extra que irá circular pela cidade devido à Copa.

A conta do impacto do Mundial na economia de Curitiba inclui a própria operação do evento, com a preparação e gestão do Mundial, por parte do Comitê Organizador Local (COL), do comitê específico da cidade-sede e das equipes de segurança.

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Outra fonte de recursos para a cidade será o consumo dos milhares de turistas atraídos pela Copa. Segundo estudo da Agência Curitiba de Desenvolvimento, a estimativa é que Curitiba receba cerca de 300 mil visitantes durante o evento, que devem gastar, em conjunto, aproximadamente 50 mil dólares (cerca de R$ 90 mil) por dia no município.

Os investimentos necessários para preparar a cidade para a Copa e a realização dos jogos ainda devem gerar cerca de 110 mil empregos diretos e indiretos até 2014.