O gramado do estádio Couto Pereira vai “pegar fogo” neste domingo (19), a partir das 13h30, na decisão do campeonato masculino de futebol Bom de Bola Parati. As equipes de Curitiba e Paranaguá fazem a decisão. O jogo será antes da partida entre Coritiba e Goiás pelo Campeonato Brasileiro. O Bom de Bola é uma iniciativa em parceria da Prefeitura com a empresa parati, começou em maio, com equipes representantes de 37 municípios de Curitiba, região metropolitana e litoral.Participam meninos e meninas entre 11 e 14 anos em fase escolar.
Curitiba fez a segunda melhor campanha do Bom de Bola, com seis vitórias e um empate. Marcou 30 vezes e levou três gols. Paranaguá, estreante no Bom de Bola, venceu todos os sete jogos que fez nas fases anteriores. Foram 61 gols marcados e apenas cinco sofridos. Aplicou a maior goleada do Bom de Bola: 18 a 0 sobre a equipe de Antonina.
A história de Paranaguá na competição faz o seu técnico, Isaias Silva, abrir mão da modéstia. “Claro que respeitamos o adversário, mas estamos credenciados para o título. Vamos para cima, pois nosso time é ofensivo e os números mostram isso”. Segundo ele, a vocação para fazer gols é fruto do entrosamento da equipe, que joga junto há um ano. “Os meninos já se conhecem bem. Acho que isso será importante também para não ‘tremerem’ ao verem o estádio cheio. Eles estão muito cientes de que é uma grande oportunidade de mostrarem o seu potencial”, diz Isaias.
Pelo lado do Curitiba, a ordem é “comer o filé”. “Temos passado para os meninos que jogar uma final no Couto Pereira, antes de uma partida do Coritiba, é o “filé”, em relação ao “osso” que roeram nas etapas anteriores, de jogos em campos irregulares. Na verdade, tentamos dar um estímulo a mais para buscarem o título”, comenta Pedrinho Maradona, ex-jogador de Coritiba, Atlético e Paraná Clube, que divide o comando da equipe com Fabiano Moura.
Se a equipe do litoral aposta no entrosamento, a da Capital não é diferente. Para Fabiano, o antídoto para combater o favoritismo de Paranaguá será o fator conjunto. “Estamos trabalhando com estes meninos há uns quatro anos. Eles se conhecem, tocam bem a bola e isso faz a diferença”, diz. A partida terá dois tempos de 30 minutos. Se houver empate, a decisão acontecerá nas penalidades.