No grupo principal do Paraná Clube desde 2001, Goiano é o eterno ?quebra-galhos? da equipe. Entra treinador, sair treinador, e lá está o guerreiro, sempre pronto para missões nem sempre tranqüilas. Ele já foi volante – sua real posição -, zagueiro e lateral-direito. E, nessa reta final do Paranaense, a história se repete. Com André Luiz lesionado e Araújo barrado, lá vem Goiano, pronto para vestir a camisa 2, na luta do clube por mais um título estadual.

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?Estou acostumado com isso e não me incomodo. Quero ajudar?, afirma o curinga paranista. No jogo desta tarde, Goiano garante que não se limitará à marcação, mesmo sendo essa a sua prioridade. ?Se eu fico lá atrás, só esperando, o lateral deles vem pra dentro. Tenho que marcar, mas vou também apoiar?, confirmou. Bonamigo, nas últimas semanas, trabalhou também uma opção, na teoria, mais ofensiva, com o meia Rodrigo Pimpão. Mas a segurança defensiva falou mais alto.

Além disso, Bonamigo priorizou a maior experiência de Goiano. O jogador, de 27 anos, sonha ainda com a quebra do incômodo tabu sem vitórias na casa do adversário.

A última ocorreu em julho de 1996, justamente na festa do tetracampeonato. ?Naquele dia, eu estava na arquibancada, ao lado do Saulo, que não jogou aquela partida, suspenso?, lembra Goiano.

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Na época, o volante era apenas um menino de 15 anos, já jogando pelo juvenil do clube e sonhando em ser profissional.

?Hoje tenho a oportunidade de vestir essa camisa, com muito orgulho.

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O grupo está fechado e vamos dar tudo nesse jogo?, assegurou Goiano. Mesmo fora de casa, o ala improvisado entende que o Paraná tem potencial para impor o seu ritmo de jogo. ?O nosso momento é bom e temos que jogar para ganhar. O empate não seria ruim, mas só dá para pensar em administrar um resultado depois dos 40 minutos do segundo tempo?, encerrou Goiano.