O meia Christian Cueva admitiu preocupação com a ameaça sofrida pelos seus familiares no início da semana. A polícia peruana investiga o episódio em que Luis Lopez Rodriguez, pai de Maira Lopez Solorzano, mulher de Cueva, encontrou uma mensagem, com um explosivo e uma pomba morta dentro de uma caixa na frente de sua residência na cidade de Trujillo, a 724km da capital Lima.
“É uma situação difícil, não nego que me preocupa, mas tenho de jogar. É a minha família, mas tenho de estar forte. Fico preocupado, mas vai passar. Deixo a polícia trabalhar. Vou ajudar no que puder”, afirmou o peruano em entrevista coletiva nesta sexta-feira no CT da Barra Funda.
Em relação às dificuldades do São Paulo no Campeonato Brasileiro – após a derrota para o Coritiba, o time voltou para a zona de rebaixamento -, o peruano admitiu que ele próprio caiu de rendimento nesta temporada. Ele sofreu uma lesão na coxa esquerda atuando pela seleção peruana e foi alvo de especulação de uma transferência para a Turquia.
“É lógico que meu nível caiu, mas isso acontece com todos. Trabalhei para voltar da melhor maneira, com única mentalidade de ajudar o time e crescer como jogador, em melhorar nos aspectos que preciso. Não tem nada a ver com transferência. Foi algo pessoal, interno, e sou homem para sair dessa”, disse.
Cueva negou desentendimento com o ex-auxiliar Pintado, que revelou a recusa do atacante em ficar no banco de reservas na partida contra o Santos. “Não vou falar sobre isso. Estou tranquilo e sempre estive à disposição do time. Se tivesse feito algo errado, o clube me multaria. Isso não aconteceu”, disse.