Cuca reclama de expulsão: ‘Por que usar o cartão como revólver?’

O técnico Cuca deixou o estádio Moisés Lucarelli na noite deste sábado criticando o árbitro Leandro Vuaden pelo gol anulado de Gabriel Jesus e pela expulsão que resultou de suas reclamações na beira do gramado, em duelo contra a Ponte Preta. Para o treinador do Palmeiras, o juiz “usa o cartão como se fosse um revólver”.

“O Vuaden é o cara da arbitragem que eu mais gosto. Ele apitou um jogo meu há um tempo em que se não fosse peitudo o Fluminense teria caído. Eu sempre o elogio por esse jogo”, ponderou o treinador, antes de criticar o juiz.

“Eu estou na Vila Belmiro [na semifinal do Campeonato Paulista], vou cinco metros para dentro, comemoro um gol no campo e sou expulso. Aí o Tchê Tchê dá um bico na bola, a bola segue para o meu defensor, ele dá falta, eu falo que não foi e sou expulso. É fácil justificar o erro assim”, reclamou.

“Quando os árbitros erram, como o gol que ele anulou mal, eles têm de ser suspensos também. Por que usar o cartão como revólver? Que mal está fazendo? Que desrespeito o técnico teve com ele para reagir assim? É fácil passar a responsabilidade por uma falta que não foi. Se foi falta o lance em que fui expulso, eu volto atrás. Se não, ele que tire o cartão que me deu”, disse Cuca.

A reclamação do treinador teve origem em lance no qual Gabriel Jesus marcou o gol que decretaria o empate no placar, aos 39 minutos do segundo tempo. Vuaden, contudo, anulou o lance por impedimento, apesar de a bola vir da defesa da Ponte Preta para o atacante.

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