O técnico Cuca, do Palmeiras, dedicou grande parte da entrevista coletiva depois do empate em 1 a 1 com o Vasco, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, para um jogador que não foi sequer relacionado para a partida em Volta Redonda (RJ). O treinador explicou ter tirado o lateral-esquerdo Egídio para preservá-lo e evitar novas pressões após ele ter perdido o pênalti decisivo para a eliminação na Copa Libertadores.
Na última quarta-feira contra o Barcelona, do Equador, o lateral-esquerdo teve o chute defendido pelo goleiro Máximo Banguera, o que decretou a eliminação palmeirense. “O Egídio é uma excelente pessoa, gosto dele como jogador também. Senti que era um jogo para preservá-lo. Hoje (domingo) nossa torcida cobrou muito, é o típico jogo de um time grande após eliminação, teve cobrança, como vai ter semana que vem em casa”, afirmou Cuca.
Egídio já sofria críticas da torcida antes mesmo de errar o pênalti. Com contrato somente até o fim deste ano, o lateral-esquerdo iniciou as conversas com a diretoria para prolongar o vínculo, segundo Cuca. Mas neste domingo, em Volta Redonda, o jogador sequer ficou no banco de reservas e permaneceu em São Paulo. Michel Bastos ganhou chance na lateral.
“Achei que era momento de dar uma preservada nele. Hoje (domingo) foi o jogo do Michel Bastos, que já vem trabalhando nessa posição, que há muito tempo ele não joga. Precisamos continuar trabalhando para que ele vá melhorando”, afirmou Cuca, que evitou falar sobre o futuro de Egídio nesta temporada. “O Egídio é funcionário do Palmeiras. Hoje ele ficou fora, e hoje é o que importa. Amanhã é outro dia”, comentou.
O próximo compromisso do Palmeiras é somente no próximo domingo contra a Chapecoense, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, pelo Brasileirão. Até lá o elenco terá dois dias de folga e só volta a treinar nesta quarta-feira, na Academia de Futebol.