O técnico Cuca avaliou neste sábado que a ameaça de rebaixamento deixa os jogadores do Santos mais pressionados quando entram em campo. Neste sábado, após o empate por 0 a 0 com o Botafogo no Engenhão, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador avaliou que o fator psicológico é algo que dificulta o início do seu trabalho.
Cuca havia estreado no comando do Santos na última quarta-feira, quando o time perdeu por 1 a 0 para o Cruzeiro no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, na Vila Belmiro. E agora não conseguiu sair do 0 a 0 com Botafogo, ampliando o seu jejum de vitórias para seis jogos oficiais. “O time pequeno quando está na zona de rebaixamento não se abala. No grande, quando está assim, quem mais se abala é a torcida”, avaliou o treinador, em entrevista coletiva.
A igualdade levou o Santos aos 17 pontos e deixou o time fora da zona de rebaixamento do Brasileirão. Mas o time pode voltar para a degola no complemento da rodada. Apesar disso, Cuca avaliou que o resultado pode ter sido positivo para o time, além de ter assegurado que aprovou a atuação da sua equipe.
“O empate não era o que a gente queria de jeito nenhum. Mas é um empate fora de casa, o que psicologicamente te favorece. Você hoje sobe duas posições, não sei o que vai acontecer amanhã. Mas é um jogo fora de casa, que você não levou gol e a zaga foi bem. Tem muitas coisas a se corrigir, mas fomos bem”, afirmou.
Cuca também elogiou a atuação de Yuri Alberto, que substituiu Gabriel durante o segundo tempo e foi mais participativo no setor ofensivo, embora tenha perdido uma oportunidade de gol. “Gostei muito da entrada do Yuri, ele deu outro poder ofensivo. Perdeu uma chance de cabeça, chutou outra de esquerda, fez a proteção, que a gente estava precisando”, comentou.
Após o duelo com o Botafogo, o elenco do Santos vai folgar na segunda-feira. O time voltará a jogar na quarta, quando vai visitar o Ceará, no Presidente Vargas, em duelo antecipado da 20ª rodada do Brasileirão.