O técnico Cuca reconheceu que o Cruzeiro teve uma atuação ruim ao analisar a derrota por 2 a 1 para o Fluminense, sábado, no Engenhão, em duelo válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o que o deixou preocupado. Com o novo tropeço, a equipe mineira segue sem vencer no Campeonato Mineiro, com apenas um ponto ganho e na zona de rebaixamento da competição.

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“O Fluminense saiu na frente nos acréscimos, numa bola teoricamente fácil pelo lado do campo. Falhamos na marcação e acabamos sofrendo o gol, o que mudou o jogo. No segundo tempo, mudamos a maneira de jogar, jogamos com dois atletas enfiados, para ter essa jogada de linha de fundo. Numa delas, com o Wallyson, fizemos o gol de empate e, no momento de crescer no jogo, tomamos o 2 a 1. Uma linha de impedimento mal feita, que praticamente decretou [o resultado], porque o Fluminense fechou bem e partiu no contra-ataque. Mais uma vez nós não fizemos um bom jogo”, afirmou.

Cuca admitiu que o Cruzeiro caiu de rendimento desde a eliminação nas oitavas de final da Libertadores, quando foi derrotado em Sete Lagoas (MG) pelo Once Caldas, da Colômbia. “Na realidade, depois que tivemos a eliminação da Copa Libertadores, demos uma caída muito grande, fizemos um jogo de superação contra o Atlético-MG, em que saímos campeões [do Campeonato Mineiro]”, disse.

O treinador cruzeirense admitiu que precisa buscar soluções e descobrir os motivos que estão levando o time a acumular tropeços no início do Brasileirão. Porém, Cuca deu a entender que pode estar faltando garra ao elenco do time mineiro nas últimas partidas.

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“Vamos trabalhar, ter calma, procurar analisar as coisas de cabeça fria, saber de que forma as coisas têm que ser melhoradas. Vamos com calma. Acho que o que nós tínhamos que perder nessa arrancada aí já foi perdido. Não gostei de muitas coisas que ocorreram hoje no jogo. O Fluminense, mesmo não fazendo uma grande partida, demonstrou uma garra e uma vontade de vencer maior do que a nossa. E nós temos esse algo mais guardado dentro de nós, tem é que colocar para fora. Quando a gente pôs para fora isso, aliado à nossa técnica, sempre passamos bem. De um tempo para cá nós mudamos um pouquinho, pensamos só na parte técnica e esquecemos esse lado”, comentou.