CT do Caju tem rotina alterada para adaptação

O Atlético encara o América-MG sábado que vem, na primeira partida das seis que precisa vencer em casa para chegar ao G4. Se não bastasse toda a pressão para vencer o jogo, os atletas ainda terão de encarar um horário inusitado. O jogo está agendada para as 14h, mesmo horário da partida contra o Guaratinguetá, dia 27 de outubro, já confirmado pela CBF. Por isso, toda a rotina no CT do Caju foi alterada nesta semana. Os jogadores estão treinando e se alimentando para adaptar o “fuso horário”.

Encarar um estádio nesse horário, para o zagueiro Manoel, será como reviver os tempos de garoto da base, quando tinha de almoçar 10h30 para entrar em campo às 14h. A torcida do jogador é que a temperatura colabore e sábado o clima seja ameno. “É complicado. Na base era bem isso mesmo. Tomara que o sol não esteja quente, por que fica muito difícil com o calor. Mas vamos procurar fazer o melhor, independente(mente) do horário e tentar fazer nosso jogo”, diz o zagueiro Manoel.

A comissão técnica, para tentar amenizar os “efeitos colaterais” já tomou todas as providências possíveis. A primeira foi mudar o horário do treino para as 14h. A preocupação é evitar que os jogadores tenham um desgaste maior na partida e busquem se adaptar até o dia do confronto. “O metabolismo do organismo tem que se adaptar à situação [jogo às 14h] como acontece na mudança de fuso horário. Há uma queda de rendimento físico e isso poderia repercutir nas partes técnica e tática”, disse Omar Feitosa, coordenador de preparação física do Atlético.

Mas esta não é a primeira adversidade que o elenco enfrenta este ano e nem a maior delas. Para Manoel, ficar fora da Arena da Baixada foi o grande desafio do time este ano. “Somos acostumados a jogar na Arena com a pressão da torcida. Aí muda de estádio, tem que viajar e o estádio já não lota, não é um ambiente legal igual ao da Arena”, avalia.

O zagueiro acredita que se a Baixada estivesse liberada, a situação atleticana seria muito diferente e muito mais tranquila hoje. “Tem que procurar esquecer isso um pouco. Mas se estivéssemos jogando lá, certeza que estávamos liderando, porque na Arena da Baixada, com o apoio da torcida, o Atlético fica muito mais forte. Infelizmente não estamos jogando lá”, lamenta Manoel.

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