Diferente de domingo, quando comemorou o título com uma taça de papelão diante do seu torcedor, nesta quarta-feira, quando atingiu matematicamente o título, o Cruzeiro teve taças de metal para levantar. E foram duas: uma réplica daquela oferecida ao campeão brasileiro, e outra mais simples, ofertada ao clube pela Federação Baiana de Futebol.
Como o Atlético-PR perdeu do Criciúma, mais cedo, a festa do Cruzeiro começou ainda no intervalo do jogo no Barradão. Antes do início do segundo tempo em Salvador, o jogo dos paranaenses acabava em Santa Catarina. Matematicamente o time mineiro era campeão, mas ainda precisava jogar 45 minutos para comemorar com mais entusiasmo e menos responsabilidade.
Quando o árbitro apitou o fim da vitória por 3 a 1 sobre o Vitória, a festa finalmente foi liberada. “Esse título é fruto de muita concorrência, muito empenho. Esse time tem união muito forte, vibração no dia a dia, no conjunto. Somos campeões de forma antecipada, com números expressivos. Estou muito feliz”, comemorou o técnico Marcelo Oliveira.
Primeira grande contratação para a temporada, Dedé festejou o bom início de trajetória no Cruzeiro. “A torcida do Cruzeiro me abraçou, me apoiou desde o começo, e agora o Cruzeiro está aí sendo corado, com a torcida gritando o nome de todo mundo”, comentou o zagueiro.
Meia-atacante que marcou gol no jogo do título, Ricardo Goulart disse estar realizado um sonho de criança. “Todo mundo quer ser campeão brasileiro. Fiz um gol para ficar marcado na minha carreira. A torcida está de parabéns, veio a Salvador dar essa força.”
Outro que deixou a marca dele no Barradão, Julio Baptista também era todo felicidade. “Só vem coroar o meu trabalho. Estamos todos de parabéns. Chegar e já conseguir um título importante é para ficar marcado.”