O atacante Maciel parece estar com os dias contados no Atlético. Depois de ser anunciado como um dos grandes reforços para a temporada e até mostrado algumas boas apresentações, ele não confirma, mas deverá ser negociado com o União de Leiria. Machucado, não está nem com o grupo principal e não deverá mais atuar sob o comando de Antônio Lopes, já que seu contrato expira no dia 30 deste mês.
"Procurado, eu não fui. Conversei hoje com um médico do Porto e com alguns diretores e o que eu sei é que tenho que me apresentar lá. Existem várias propostas, não só do União de Leiria como estão falando, mas de outros clubes", revelou Maciel. Ele informou que não está mais trabalhando com Jorge Baidek e que seu novo empresário está tratando com outros clubes. "Eu não quero falar sobre outros clubes porque meu pensamento ainda está aqui no Atlético, mas quando eu chegar lá existirão muitas coisas", apontou.
Em tratamento, ele espera ainda vestir a camisa do rubro-negro. "Eu tenho que dar o meu melhor até acabar o meu contrato. Nunca quis fazer corpo mole nem vou fazer", garantiu. Ele está se recuperando de uma lesão de 4 centímetros na coxa. "Muitas pessoas especularam dizendo que eu não tinha nada, mas o exame mostrou que eu tinha. Joguei com dor muitos jogos e, talvez, o reconhecimento dessas pessoas não tenha sido válido. Eu sempre tentei dar o melhor para o clube", disse.
Apesar de querer continuar, ele já está fora dos planos. De acordo com o técnico Antônio Lopes, ele está colocado no grupo de jogadores que deverão ser dispensados ou negociados. Sua volta para o Leiria, onde começou a se destacar na Europa, envolveria a ida do goleiro Hélton para o Porto.
Treinos
O Atlético iniciou a sua intertemporada para tentar homogenizar o estado físico de seus jogadores para a sequência da temporada. Todo o elenco está concentrado no CT do Caju onde ficará até a partida contra o Figueirense, às 16h de sábado que vem, no Couto Pereira. Mais uma vez em poucos meses, o clube dividiu o grupo entre os que ficarão e aqueles que poderão ser envolvidos em negociação.
"Estamos dando bastante ênfase ao trabalho físico e por isso estamos em regime de concentração, regime fechado, para que a gente possa dar bastante treinamentos, um volume bom e o grupo também possa se recuperar de um trabalho para outro", destacou o técnico Antônio Lopes.