Pressionado pelos próprios torcedores depois de ter sido derrotado pela Chapecoense na rodada anterior do Campeonato Brasileiro, o Fluminense reagiu em grande estilo ao golear o Sport por 4 a 0, no último domingo, no Maracanã, onde se garantiu no quinto lugar da competição ao chegar aos 29 pontos ganhos. Depois do confronto, o técnico Cristóvão Borges não escondeu o alívio que o resultado trouxe para a equipe e para ele próprio, cuja permanência no cargo ficou em risco com as decepções recentes, principalmente o vexame de 5 a 2 diante do América-RN, que tirou a equipe carioca da Copa do Brasil.

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“De tudo o que estava acontecendo, tudo o que passamos, precisávamos dar uma resposta. Atuamos como o Fluminense que jogou a maioria das partidas do Brasileiro. Precisávamos ganhar e jogar bem. Ganhamos, jogamos bem, Fred fez gols, então felicidade total”, ressaltou o treinador, festejando também o reencontro do atacante com uma boa atuação com a camisa tricolor.

Cristóvão voltou a lembrar da goleada surpreendente que a equipe levou do América-RN, em pleno Maracanã, que fez a torcida, antes empolgada com o time, se enfurecer. A série de insucessos também motivou membros de organizadas do clube a ameaçar jogadores no aeroporto no Rio e nas Laranjeiras.

“Foi uma decepção muito grande, o desapontamento diante daquilo que fizemos contra o América-RN. Foi uma coisa muito pesada para todos nós. A equipe jogava um futebol elogiado por todos e ser desclassificado daquela forma foi inadmissível, pesou. Foi responsável por tudo. Nos questionamos, ficaram dúvidas por causa daquilo, mas avisei que a equipe é experiente e saberia lidar. A pressão e a cobrança foram muito grandes”, admitiu o técnico.

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O fato de Fred voltar a marcar gols em uma partida do Fluminense e ter uma boa atuação também foi visto por Cristóvão como essencial em um momento no qual o atacante também vinha atuando sob intensa pressão, ainda mais depois da péssima Copa do Mundo que realizou com a camisa da seleção brasileira.

“O peso dele é o que ele pesa mesmo. É um jogador importante, um ídolo, líder, que tem uma influência, um comportamento altamente profissional e é seguido pelos companheiros. Acreditamos nele. É isso que ele faz. A responsabilidade que foi colocada sobre ele durante a Copa, caiu muito em cima dele. Hoje com dois gols volta tudo ao normal, natural”, destacou o comandante.

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