Eduardo Barroca havia avisado que os testes no Coritiba durariam, basicamente, as primeiras quatro rodadas do Campeonato Paranaense. Não pelo Estadual, mas pela Copa do Brasil, já que a estreia acontece no dia 12, lá em Manaus. Então, devem jogar os titulares contra o Londrina no domingo (2), no estádio do Café, na grande avaliação desse time-base antes da estreia no torneio nacional. E qual será a escalação do Coxa 2020? Ou, melhor, qual deveria ser a escalação do Coxa 2020?

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É certo que o time que começa o ano não é o mesmo que termina. O Coxa vai ter mudanças no decorrer do período, da ‘janela paulista’ pós-Estaduais até o final das inscrições do Campeonato Brasileiro. Mas, sem ficar em cima do muro, vamos lá.

Goleiro

Já tratei do assunto mais aprofundadamente neste post. Wilson e Alex Muralha estão em igualdade de condições, tiveram suas chances e a decisão passa mais pela confiança que Barroca terá em um deles. Mantenho minha opinião de que Wilson deve ser o titular, mas a tendência é que seja Muralha.

Laterais

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Lucas Ramón já entrou na lista dos reprovados pela torcida. O lateral que foi bem no Londrina ainda não teve uma atuação regular, a ponto de a diretoria buscar Patrick Vieira no Santa Clara – não o conheço para opinar, mas naturalmente chega para jogar. Entretanto, seria interessante o Coritiba aproveitar Yan Couto em campo. O menino vai sair na metade do ano, mas enquanto está aí tem que jogar – afinal, nem todo mundo é disputado por Barcelona e Manchester City.

Na esquerda, por enquanto William Matheus segue sendo a opção mais confiável. Caetano é bom defensor, mas apoia timidamente, e Kazu ainda não foi experimentado. Com três jogadores no setor, não vejo o Coritiba priorizando a vinda de outro lateral-esquerdo.

Zagueiros

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Em forma, não há muita dúvida. Rhodolfo e Sabino são os melhores defensores do elenco alviverde. Dão mais força à bola aérea defensiva e são regulares na distribuição do primeiro passe. Rodolfo e Nathan Ribeiro ficam como opções, ambos com referencial positivo da temporada passada – um no Paraná, o outro como titular coxa.

Volantes

Eduardo Barroca trabalha com dois jogadores mais atrás. Pelo perfil dele e pelas peças que tem no elenco, as melhores opções são Renê Júnior e Matheus Galdezani. Com um time organizado e compacto, é possível jogar com dois volantes que sabem jogar. Vão dar mais opção de criação e ambos fazem o jogo área a área. Matheus Sales, importante no acesso, e Nathan Silva, trazido pelo treinador, ficam na reserva.

Meias e extremos

Pensando em todos os jogadores em forma, não tem discussão: Rafinha e Jadson serão titulares. Os dois estão acima da régua técnica do grupo do Coritiba. É óbvio que eles não jogarão todas as partidas, mas também é óbvio que se estiverem bem sempre estarão em campo. Até para contrabalançar a experiência dos dois, Gabriel deve ser o escolhido por Barroca – mas Robson é mais eficiente que ele. Giovanni (lá por setembro), Thiago Lopes e Giovanni Augusto seriam os imediatos, com Nathan e Wellissol opções para momentos específicos.

Centroavante

Sassá veio para ser titular. O atacante jogou pouco tempo contra o Operário, e precisa de ritmo de jogo. Terá Igor Jesus como sua ‘sombra’, e Wanderley precisa de regularidade (principalmente física) para entrar na disputa.

Então, o melhor Coritiba para o momento teria Wilson; Yan Couto, Rhodolfo, Sabino e William Matheus; Renê Júnior, Matheus Galdezani e Jadson; Rafinha, Robson e Sassá. Mas vejo Barroca tendendo a colocar Muralha no gol, Patrick Vieira na lateral-direita e Gabriel no meio.

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