PSTC 0x1 Coritiba: a partir de agora é preciso mais futebol

Rafinha tentou dar aquele voleio estilo Bebeto. Foto: Isaac Fontana/Foto Digital

Se só o resultado importa, o Coritiba cumpriu sua parte ao vencer o PSTC por 1×0, na tarde deste domingo (8), em Cornélio Procópio. Mas esperava-se mais do Coxa, apesar de todos os poréns quando se joga por lá. Foi, digamos assim, um último teste para a equipe, que a partir do próximo final de semana terá apenas jogos complicados e/ou eliminatórios. E vai ser preciso mais futebol a partir de agora.

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Se no jogo contra o Toledo o esquema com dois centroavantes foi uma demonstração de falta de eficiência ofensiva (com um excesso de chuveirinhos), diante do PSTC havia uma certa lógica na escolha de Eduardo Barroca. O gramado do Ubirajara Medeiros é alto e irregular, o PSTC tem um time fisicamente forte – e tecnicamente carente – e as dimensões menores justificavam a escalação de Igor Jesus e Wanderley. Só que não é só colocar as ‘torres gêmeas’ e tá tudo resolvido.

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Era preciso jogar pelos lados. E Rafinha e Giovanni Augusto tinham que se desdobrar, porque William Matheus e Patrick Vieira não eram opções confiáveis de apoio. Os dois armadores, que saíam da extrema para o meio, levavam vantagem sobre a marcação, mas os homens de frente não tinham o mesmo êxito nos duelos individuais. E para esse esquema dar certo, um dos volantes tinha que jogar – o que o Coxa não tinha com Nathan Silva e Matheus Sales.

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Além disso, o Coritiba estava nervoso. Rafinha extrapolava nas faltas e nas reclamações, Giovanni também se irritava, alguns passes simples eram errados. E o PSTC esperava um deslize desses. Apesar de dominar a partida, o Coxa não criou muitas chances no primeiro tempo. Não se viu evolução.

Giovanni Augusto era um dos mais nervosos. Foto: Isaac Fontana/Foto Digital

Etapa final

O Flávio Darin, repórter do DAZN, informou que na hora da parada técnica Eduardo Barroca tinha colocado Matheus Galdezani para aquecer. Era o jogador que poderia dar solidez ao meio-campo alviverde. Mas novamente o treinador demorou a fazer a alteração. E o segundo tempo foi andando como o primeiro. Só a bola parada era uma opção. Pouco.

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Quando decidiu mexer, o treinador do Coritiba tirou Wanderley e Rafael Lima e colocou Wellissol e Sabino. De um lado, a tentativa de apostar na velocidade, totalmente oposta à proposta inicial. De outro, um zagueiro mais alto para as bolas paradas. O problema de articulação continuaria.

Longe de ser brilhante, o Coritiba foi salvo pela bola parada – a jogada ensaiada que foi finalizada por Wellissol. A vitória veio, ainda é possível ser o primeiro colocado na primeira fase, mas tenho certeza que o treinador alviverde, por tudo que prega, não deve ter ficado satisfeito com o que viu em campo. Olhando pra frente, o Coxa jogou pouco. E o futuro reserva adversários bem mais complicados do que o PSTC.

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