O título do post não é novidade em textos sobre o Paraná Clube. Há uns quatro anos, usamos essa manchete na edição impressa da Tribuna do Paraná. E o assunto era o mesmo – a necessidade de o Tricolor fazer uma boa campanha dentro de casa na Série B do Campeonato Brasileiro. Por mais que a temporada 2020 seja totalmente diferente do habitual, o rendimento dentro dos próprios domínios segue sendo decisivo. Como foi no último acesso do Paraná, em 2017.
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Pensei nisso enquanto gravávamos o podcast De Letra que entra no ar nesta quarta-feira (12), com os nossos palpites para o Brasileirão e para a Segundona. E na hora vem à mente os jogos com a Vila Capanema lotada – e, claro, o jogo na Arena contra o Internacional. A participação da torcida foi decisiva para a volta paranista à primeira divisão. E o torcedor está louco para ajudar o time, basta o clube ajudar também.
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Mas neste ano não vamos ter torcida, é uma realidade definitiva. Apesar disso, o fator casa, mesmo tendo sua influência reduzida, vai separar os homens dos meninos nesta Série B. Ano passado, o Paraná Clube teve um aproveitamento menor no seu estádio do que os adversários diretos. Foram sete vitórias, dez empates e quatro derrotas, aproveitamento de 54,39%. Além de ser um rendimento baixo, o número de vitórias também foi baixo. Em 2017, foram 14 vitórias na Vila Capanema e 78,95% de aproveitamento.
Ao ataque, Paraná Clube!
Por isso que desde o jogo desta terça-feira (11) contra o Avaí, às 20h30, o Tricolor precisa ser agressivo jogando em seu estádio. O problema de 2019 foi que o time montado por Matheus Costa em cima do que era possível produzir rendia melhor longe de casa, porque era o famoso time reativo – quer dizer, que jogava no contra-ataque.
Esse Paraná Clube do Allan Aal precisa ter uma postura diferente dentro da Vila Capanema. A dificuldade em fazer resultados em casa vem muito por conta de a equipe não conseguir propor o jogo, não ter soluções ofensivas em partidas em que fica mais com a posse de bola. Por isso, vale a pena arriscar mais. Se Higor Meritão vai estrear, que ele forme dupla com Carlos Dias, pra dar mais mobilidade ao time.
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E na frente é a hora de ter jogadores mais ousados – homenageando nosso colega Guilherme Moreira. Podem não ser as opções dos sonhos, mas Wandson e Bruno Gomes vieram para o Paraná Clube justamente para dar poder ofensivo. Se Allan acredita neles, que arrisque e escale ambos. Afinal, Renan Bressan não vai conseguir salvar o time em todas as rodadas.
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