Operário 1×3 Athletico: Jajá, o novo xodó do Furacão

Jajá: velocidade, faro de gol e marra a serviço do Athletico. Foto: Danilo Schleder/Foto Digital

Pedrão, Luan Patrick, Léo Gomes, Vinícius Mingotti e Jajá. Cinco dos titulares do Athletico na vitória deste domingo (1) sobre o Operário por 3×1, no Germano Krüger, estão inscritos no time que vai disputar a Copa Libertadores. Era natural que eles fossem as atrações rubro-negras. Mas os olhos se voltaram apenas para um deles. Jajá, rapidamente alçado ao posto de xodó da torcida, foi o dono do jogo contra o Fantasma.

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De forma inteligente, Eduardo Barros montou um time rápido. A estratégia, que permitia uma ligeira recomposição defensiva e muita movimentação nos contra-ataques, embaralhou a defesa do Operário. Com uma dupla de zaga lenta (Sosa e Bonfim) e um lateral-esquerdo de composição e não de velocidade (Julinho), o Fantasma não conseguiu parar os meninos, e com isso não pôde impor seu jogo de força, como faz normalmente em casa.

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O olho de lince do fotógrafo Danilo Schleder capta o momento do pênalti de Julinho em Reinaldo. Foto: Danilo Schleder/Foto Digital

Na velocidade e na pressão da saída de jogo, o Athletico resolveu a partida no primeiro tempo. Primeiro com Reinaldo partindo para cima de Julinho e sofrendo o pênalti. Jajá fez o gol e no final da etapa fez o segundo, roubando a bola recuada antes da chegada de André Luiz. Ele comprovava, com seu estilo todo cheio de guéri-guéri e muito oportunismo, que chegou pra ficar no Furacão.

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E o resto do jogo?

O Operário tentou voltar à toda no segundo tempo com a entrada de Douglas Coutinho. Foi uma aposta mais forte de Gerson Gusmão no jogo de imposição física – tanto que depois Bruno Batata entrou no lugar de Lucas Batatinha. E funcionou, porque o Fantasma passou a impor grandes dificuldades ao Athletico. Apenas Jajá conseguia levar perigo ao gol dos donos da casa.

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Festa para Vinícius Mingotti. Foto: Danilo Schleder/Foto Digital

Mas o personagem do jogo saiu aos 33 minutos – tinha corrido muito, e no final das contas tem que estar em condições de entrar na partida de terça na Arena da Baixada. O Operário tentou armar uma blitz, mas na saída rápida, que era a maior arma do Athletico, Vinícius Mingotti marcou o terceiro para definir o placar. Ele, Pedrão, Léo Gomes e Luan Patrick saíram muito bem do jogo no Germano Krüger. Mas Jajá foi quem melhor aproveitou a chance.

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Desde a Copa São Paulo que o torcedor quer ver Jajá no time principal. Ele tem o perfil de jogador que cai nas graças do torcedor rubro-negro – velocidade, faro de gol, muita disposição e um pouco de marra. Se ele estiver no banco do Athletico no jogo desta terça-feira (3) contra o Peñarol, na estreia da Libertadores, tenham certeza que o nome de Jajá será gritado pela torcida para que entre em campo. Dorival Júnior que se prepare.

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