Londrina x Athletico foi o jogo que fechou a ida das quartas de final do Campeonato Paranaense. Foram quatro partidas sem maior brilho técnico e que confirmaram a tendência do ‘novo futebol’ – sem público, as vantagens do mandante praticamente desaparecem. Mas no caso da partida deste domingo (19) em Cornélio Procópio, não dá pra dizer que deu a lógica: com mais time, o Furacão não resolveu o jogo e a luta do Tubarão fez com que o confronto terminasse empatado em 1×1.
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Era muito claro que o Athletico iria pressionar desde o início. Apesar de não ter feito uma preparação ideal, o Furacão estava muito à frente do Londrina – que inicialmente nem queria a volta do Paranaense. E se com o time alternativo já havia uma diferença técnica visível, com o principal os visitantes entravam como favoritos.
Londrina x Athletico iniciou como se imaginava – o Rubro-Negro com a posse de bola, o Tubarão esperando uma chance para contra-atacar. Até com certa facilidade o Furacão chegava perto da área de Matheus Albino. E foi criando chances. E inclusive perder uma inacreditável, que uniu uma certa soberba de Guilherme Bissoli com um pulo acrobático do goleiro do LEC.
A etapa final de Londrina x Athletico
Eis que o Athletico retornou com Lucho González no lugar de Wellington. A entrada do argentino deixava claro que havia pouca preocupação com a marcação, já que o Londrina não conseguia atacar – e às vezes nem queria. E o gol da vitória saiu com dois minutos do segundo tempo, com Léo Cittadini aproveitando a bobeada de Felipe Camillo.
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Se o Furacão tivesse pernas para manter a pressão, poderia ter resolvido o jogo. Só que parou de jogar, tomou uma bola na trave de Ruster Santos e depois Bruno Leite fez um pênalti infantil em Uelber. Santos mostrou que voltou no mesmo nível e defendeu o pênalti. Mas a condição física e a falta de qualidade ofensiva (tirando Nikão, pra variar o melhor em campo) fizeram o triunfo rubro-negro virar um empate no finalzinho, no gol de Júnior Pirambu, que fez valer a luta do Londrina.
Os outros jogos
As partidas do sábado (18) tiveram resultados lógicos: as equipes mais estruturadas venceram. O Rio Branco escancarou a falta de necessidade da volta do Paranaense com apenas 11 titulares e um goleiro reserva – e só tinha os 11 porque Ratinho não tinha sessão da Câmara de Vereadores e pôde jogar. O FC Cascavel venceu tranquilamente como se imaginava. E o Operário confirmou a posição de candidato real ao título paranaense com a vitória sobre o Cianorte.
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