O panorama das eleições no Coritiba está definido. As chapas estão apresentadas, a data está marcada, a campanha rola solta, mas nada ainda é oficial. Dá pra entender? O Fernando Rudnick contou isso com todos os detalhes, e o que fica claro é que a disputa nos bastidores é tão ou mais forte do que será a campanha oficial, a partir do dia 12 de novembro.
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Neste momento, os três candidatos montam chapas completas. Para a análise mais imediata, a mais comum para a maioria dos torcedores, o que vale é o chamado G5 e quem vai ser o presidente. Estes são bem conhecidos – o atual presidente Samir Namur, o médico e dirigente João Carlos Vialle e o empresário Renato Follador. Os cartolas que completam o grupo principal estão sendo definidos.
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Mas tem a importantíssima formação do Conselho Deliberativo. São 160 nomes (além dos cinco) que precisam ser inscritos, inclusive com a indicação de um candidato a presidente do conselhão, se não a chapa não pode entrar nas eleições no Coritiba. É nesse campo que os três candidatos estão jogando neste momento. É preciso ter jogo de cintura para definir os nomes – afinal, o Conselho Deliberativo é onde se discutem os grandes temas do Coxa.
Três estilos
No comando do clube, Samir Namur não precisa apresentar seus planos – o que ele pensa e pretende para o Coritiba passa muito pelo que fez nos últimos anos. Durante a campanha, o atual presidente deve reforçar a necessidade de uma administração austera e sem gastar o que não se tem. Seu grupo de apoiadores tem dado suporte incondicional, até mesmo nos piores momentos do Coxa em campo. E este é o ponto crucial da campanha, o rendimento alviverde nas competições na sua gestão.
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Os resultados no futebol vão ser justamente o caminho principal de João Carlos Vialle. Ele representa a ‘velha guarda’ coxa, que ainda é influente. Um aliado decisivo é o ex-presidente Giovani Gionédis. Aliando-se a grupos mais jovens, o ex-vice de futebol acredita que entra mais forte do que em outras campanhas – ele chegou a perder eleições no Coritiba por um voto. Essa ligação com o passado também é alvo de críticas, pelo fato de que ele seria uma liderança antiga.
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Renato Follador teve pouca participação na política do Coritiba até hoje. Este é um ponto que certamente será colocado em discussão no processo eleitoral, porque um clube de futebol é cada vez mais complexo de ser administrado. Mas este também é um handicap para ele, que montou o maior arco de alianças da disputa, incluindo o ex-presidente Vílson Ribeiro de Andrade. Tentando ligar austeridade e histórico, e trabalhando há mais de um ano a candidatura, ele promete mudar o clube.
A cobertura das eleições no Coritiba
A Tribuna do Paraná e a Gazeta do Povo (tem coisa boa chegando!) já estão acompanhando toda a movimentação eleitoral do Coxa. O nosso plano é oferecer espaço e tempo para os candidatos apresentarem seus planos para o clube, e dar o máximo de subsídio para os sócios, que são os que votam, e para todos os torcedores, que são os grandes interessados.