Dia desses, um colega disse que a única forma de acabar com a discussão se Jadson servia ou não para o Coritiba era ele não ser contratado. E foi o que aconteceu. Os dois lados divergem das razões do não acerto, mas o fundamental é que o Coxa não terá o armador de 36 anos em seu elenco.

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Apesar de agora não ter mais razão pra esse assunto, sigo achando que Jadson viria, seria titular e somaria ao Coritiba. Mas agora é passado, e a diretoria sabe que precisa tomar decisões. A primeira e mais importante é não parar de se movimentar no mercado da bola.

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É certo que as opções tecnicamente interessantes estão rareando no mercado. Jadson era um achado para o Coritiba, vindo de graça e com talento reconhecido. Normalmente, esse tipo de jogador custa caro e sai completamente do padrão financeiro que o Coxa vem usando. Mas é preciso procurar.

Necessidade

O meio-campo alviverde precisa de mais um jogador que venha pra jogar e pra dividir responsabilidades com Rafinha. O modelo de jogo pensado por Eduardo Barroca precisa ter jogadores de qualidade no passe e de boa finalização – pra dar ritmo ao time e ter a condição de surpreender na execução ofensiva. E o Coritiba não tem esse jogador no elenco. Giovanni pode até ser uma solução, mas ele só volta no segundo semestre.

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Até lá, é preciso agir. O Coritiba perdeu dois jogos seguidos. É necessário ter a iniciativa de buscar um jogador diferente – como fez com Jadson. Wellington Nem vai nesse perfil, mas pelo jeito não deve rolar negócio. A Série A tem um grau de exigência enorme, ter um elenco com várias opções é importante, mas ter um time titular de qualidade é obrigatório. O mercado segue aberto para o Coritiba.

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