O Fernando Rudnick escreveu nesta sexta-feira (7) sobre a indefinição da vinda de Jadson para o Coritiba. O que era para ter acontecido no início da semana não aconteceu, o que naturalmente cria uma certa dúvida sobre o acerto. Inclusive, o que se tomava como definido ganhou um “in” na frente. Mas o que acontece?
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O resumo da ópera é que tudo depende do retorno do empresário Marcelo Robalinho, que está na Inglaterra fazendo a negociação de Yan Couto para o Manchester City. Até o executivo Rodrigo Pastana, sempre econômico nas declarações aos repórteres, admitiu que aguarda o representante de Jadson para aí sim definir a parada.
Reféns
Engraçado é que Jadson está em Curitiba desde a semana passada, esperando pelo desfecho da negociação. Mesmo estando aqui, a um passo de uma reunião com Pastana ou com o presidente coxa Samir Namur, o meia também fica em compasso de espera. O que ressalta esse momento do futebol brasileiro, em que os empresários ditam o ritmo do mercado.
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A sequência do negócio é a mesma de antes – Jadson precisa rescindir contrato com o Corinthians para depois fazer um acerto definitivo com o Coritiba. Na conversa, está tudo encaminhado, mas não tem nenhum papel assinado, nem de um lado, nem de outro. Oficialmente, portanto, não tem nada feito. Tudo na dependência de Marcelo Robalinho.
A reunião que aconteceria na quarta-feira (5) não aconteceu e não tem data pra acontecer. E aí Jadson, que até se despediu do Corinthians, ainda está vinculado ao clube paulista. E o Coritiba, que já esperava a chegada do meia, por enquanto não tem o que fazer.
Eles mandam
Jadson não é o único a passar por esta situação. Quantos outros atletas, dos novatos aos experientes, não têm poder da própria carreira – e permitem isso, não são acuados a abrir mão de nada. Esta semana vivemos o caso de Rony. Há dez dias, o representante do atacante garantiu que ele não jogaria mais no Athletico. Veio uma proposta melhor e o discurso mudou. Nós sabíamos o que Rony queria? Não, só a posição dos empresários.
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Clubes e jogadores precisam, na imensa maioria das vezes, se adequar aos interesses dos empresários. E fugir é quase impossível, pois os contratos dos representantes com os atletas são tão bem – ou mais – amarrados do que com as diretorias. É o tal ‘futebol moderno’. Nesse caso, infelizmente moderno.
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