A vitória por 1×0 do FC Cascavel sobre o Athletico, na tarde deste domingo (9), no Olímpico Regional, mostrou um time que demonstra evolução e é uma boa notícia que o interior mostra para o estado. A Serpente foi muito bem e mereceu a vitória. Ao Furacão, ficou a certeza de que o treinador Eduardo Barros precisa rever alguns conceitos.
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O técnico teve duas semanas para apenas treinar o time. Veio com uma mudança tática, com a entrada do campeão mundial sub-17 Luan Patrick formando uma linha com três zagueiros ao lado de Walber e Danilo Boza. O 3-5-2 atleticano era muito agressivo, com Léo Gomes na frente da defesa e todo mundo pra frente.
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Com Pedrinho muito marcado – era perseguido até a intermediária -, o Furacão abusava das jogadas pelos lados, mas finalizava pouco. E dava, ao mesmo tempo, espaço de sobra para Ademílson, Paulo Sérgio e Lucas Tocantins saírem em contra-ataque. Com o posicionamento adiantado de Elias Carioca e Jaderson, a zaga corria o risco de ficar no mano a mano.
O fato de jogar em um estádio com grande público empolgava os donos da casa, que terminaram melhor o primeiro tempo . Falando em público, muito bom ver o Olímpico Regional como estava. Há cidades que estão precisando de um futebol forte, e Cascavel é uma delas. Seria espetacular para o futebol paranaense que uma cidade desse tamanho tivesse um clube de participação efetiva. O FC Cascavel tá de parabéns.
Pressão sobre o Athletico
No segundo tempo, a Serpente percebeu que para quebrar a linha de três zagueiros o caminho era abrir o jogo. Usando os laterais, a equipe de Marcelo Caranhato passou a ter facilidade para chegar ao gol – Quaresma acabou com o fôlego de Walber e a jogada combinada com Tocantins levava imenso perigo. Do outro lado, Jaderson mostrava mais uma vez que não tem cacoete de marcador. O Athletico já não conseguia propor o jogo.
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E pela direita e pela esquerda o FC Cascavel chegava. O Furacão teve um contra-ataque que Breno Lopes quase aproveitou, mas era o time do interior que merecia vencer. O gol de Magno, que parte do lado e fecha pela diagonal para finalizar, resumiu bem o que foi o jogo – explorando os erros dos visitantes, a Serpente martelou até marcar. Eduardo Barros precisa avaliar algumas situações: a dificuldade de Jaderson em marcar, a dificuldade em ter um time equilibrado e, principalmente, a consciência de que rever posições não é errado. Que o jovem técnico não queira seguir o exemplo de um outro treinador que passou por aqui.
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