O temporal foi o protagonista do jogo entre Paraná Clube e Cianorte, que terminou empatado em 0x0, neste domingo (9), na Vila Capanema. A chuva atrapalhou muito os dois times e deixou o Tricolor ainda na oitava posição do Campeonato Paranaense. Mas não escondeu as dificuldades paranistas.
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Allan Aal mostrou que tem uma base. Nesse momento, realmente é o que o Paraná tem de mais efetivo nesse momento – tenho apenas um porém, a presença de Robson e não de Andrey ou Marcelo. Já Thiago Alves e Raphael Alemão seguem sendo os jogadores mais participativos do time. Até a metade do primeiro tempo, entretanto, o velho problema de falta de poderio ofensivo se repetiu.
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A partir desse momento, o jogo mudou completamente de característica. A chuva fortíssima que atingiu a Vila Capanema complicou os times, principalmente o Tricolor, que queria propor o jogo. Não dava mais para exigir um rendimento tático e técnico de uma partida em condições normais. Só restava tentar cruzamentos para a área ou finalizações de longa distância. Com a bola no chão – literalmente – não rolava.
Pouca coisa mudou
A chuva parou no intervalo, mas o gramado tinha ficado comprometido. Allan arriscou com mais um jogador de força, Ruan. Só que errou na troca – Robson já deveria ter saído. O camisa 11 só foi substituído mais tarde, por Marcelo. O Cianorte jogava na base do chutão, marcando muito e só indo pra frente na boa. Com muitos atacantes, o Paraná tentava ir na base do “vamo lá”, sem criar muitas chances.
Quando o campo de jogo reunia condições melhores, já estávamos na reta final. O Tricolor seguia sem criatividade, e apenas Marcelo era perigoso. Apesar de todas as ressalvas por causa do clima, e da pressão dos últimos instantes, as carências paranistas mais uma vez ficaram evidentes. Por enquanto, vai indo, mas a cada dia a dificuldade vai aumentar.
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