Coritiba 1×1 Rio Branco: pressão e nova postura, mas resultado ruim

Matheus Galdezani foi o melhor do Coritiba. Mas sentiu o cansaço. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

É hora de testar e de preservar. Eduardo Barroca tinha motivos para mudar muito o Coritiba para a segunda rodada do Campeonato Paranaense. Não se deve arrancar à toda, ainda mais em um ano que o clube opta por colocar o Estadual em segundo plano. E essa decisão é correta, o negócio é pensar em Copa do Brasil e Brasileirão. Mas aí é preciso estar preparado pra possíveis tropeços, como o empate desta quinta-feira (23) em 1×1 com o Rio Branco, no Couto Pereira.

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O desenho inicial de Barroca colocou o Coritiba no 4-3-3, mas sem um centroavante de ofício – Robson, Guilherme Parede e Welissol não têm essa característica. Com Matheus Sales na sua função de proteção à zaga e Thiago Lopes apagado, sobrava para Matheus Galdezani ser o único articulador. Lembrando que o camisa 20 ficou quase o ano passado todo lesionado, e então é natural que ele sinta o desgaste.

O gol de Felipe Nunes – de novo o Coxa tomando gol no início da partida – foi fruto típico de uma equipe sem entrosamento. Além, claro, de falhas individuais de Rodolfo e Sabino no lance. Em vantagem, Tcheco fez o que segue o manual: trancou a entrada da área e deu a bola para os donos da casa.

Wilson só viu o Rio Branco chegar uma vez. E ficou vendido na falha dos zagueiros. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

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Então, o Coritiba foi tentando. Criou algumas chances no primeiro tempo, sempre passando por Galdezani. O Leão da Estradinha adotou uma estratégia questionável – toda hora aparecia alguém no chão, quase sempre simulando uma lesão.

Barroca foi obrigado a colocar Rafinha no jogo já na volta do intervalo. Era preciso ter um diferencial, um drible que quebrasse a marcação do Rio Branco. Thiago Lopes saiu, e o treinador talvez precise compreender que é preciso preservar o jogador, que tá muito marcado.

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Com Gabriel também em campo, o Coxa passou a jogar praticamente num 3-5-2, aproveitando que Caetano é zagueiro de origem. O treinador deixou claro que a ‘era Jorginho’ acabou. Sabia que iria deixar o adversário na cara do gol numa roubada de bola, mas projetou o time todo à frente. Ainda mais quando colocou Igor Jesus.

E aí foi aquele ataque contra defesa até Rodolfo empatar na bola parada. Só que a equação retranca + cera + desgaste + ansiedade levou o Coritiba a parar por aí. Jogando no Couto Pereira, foi um resultado ruim.

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