E Eduardo Barroca usou o jogo contra o Londrina para dar uma trollada. Avisou todo mundo que seria o primeiro jogo do Coritiba na temporada com uma base titular, mas no final das contas poupou bastante gente. Sem Rafinha, Matheus Sales, Robson e Rhodolfo, que nem foram para o Norte, o confronto serviu pra novas avaliações (Natanael, Ruy e Matheus Bueno principalmente) e pra dar ritmo de jogo pro Sassá. E deu certo: a vitória por 3×2 neste domingo (2) deu razão ao treinador.
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Com chuva e com um time desentrosado, o Coritiba não conseguiu impor sua forma de atuar no primeiro tempo. O Londrina era mais rápido e mais objetivo, e Marcelinho se destacava ganhando os duelos individuais com William Matheus. Foi assim que o gol do Tubarão saiu, na jogada pela direita que chegou em Júnior Pirambu.
O Coxa jogava novamente no 4-2-3-1, com um meio-campo que só tinha Wellissol como válvula de escape. Faltava velocidade na transição. Mas a melhor característica técnica de Ruy, o arremate de média distância, ajudou. Com desvio, o empate veio. Só que o Londrina estava mais organizado, e Pirambu aproveitou o espaço entre volantes e zagueiros para marcar de novo.
Planejado para ser um time compacto e de predomínio, o Coritiba não apresentava essas virtudes. Sem chegada, restavam mesmo os chutes de longe. Que podiam ser de bola parada também, como veio outro empate de Ruy. Assim como Thiago Lopes, ele também precisa dar uma virada na trajetória dentro do clube – e nada melhor que dois gols para iniciar essa caminhada.
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No segundo tempo, o Coritiba passou a jogar para seu centroavante. Mesmo longe do ideal, Sassá foi mais acionado e correspondeu. Duas tentativas barradas por Matheus Albino e depois a conversão do pênalti que ele mesmo sofreu – e que gerou reclamações dos londrinenses. Adriano Milczvski apontou empurrão de Pastor, imagem que a transmissão do jogo não mostrou.
Em vantagem, o Coxa jogou melhor. Correu poucos riscos, ficou mais com a posse de bola, levou perigo a Matheus Albino. E ainda houve experiências com Caetano de volante e Igor Jesus na extrema. Eduardo Barroca trollou todo mundo com um time alternativo e se deu bem. Só faltou ter levado a jaqueta com capuz para não sair encharcado do estádio do Café.
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