Neste domingo (2), às 18h, na Arena da Baixada, Athletico e Paraná Clube se reencontram para o mais um clássico na história. Quase trinta anos de confrontos (o primeiro foi em junho de 1990), grandes momentos, decisões e rivalidade. Coisas típicas de um clássico. Esse papo que vem de uns anos atrás, e sempre aparece quando estamos perto de mais uma partida entre os clubes, não faz nenhum sentido.

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Sim, porque há histórico, há rivalidade, houve decisões. Sei que escrevi isso no primeiro parágrafo, mas é preciso repetir para deixar claro que essa é uma não-discussão. Que é aceitável quando é provocação entre torcedores, mas que é impensável se olharmos para tudo que já aconteceu.

Tadeu, Ivo Tadeu Scatola, João Antônio, Carlinhos, Rizza, Tiba e Gralak. Só figuraças em 1993. Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Tivemos momentos em que a distância era muito grande. No início do confronto, o Paraná estava em alta, ganhando títulos estaduais em sequência e sendo o único representante paranaense na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Era uma época de inegável predomínio tricolor, que chegou a onze jogos de invencibilidade entre 1994 e 1995.

Hoje, o Athletico está à frente também de forma inegável. Entra inclusive no clássico deste domingo como favorito, até por colocar em campo seu time principal. Neste momento, são seis jogos sem perder para o rival. Entre 2008 e 2012, o Furacão venceu oito vezes em sequência.

Treta formada no clássico de 2017: Sidcley, Aírton, Thiago Heleno, Paulo André no chão, Alex Santana, Lucho González, Matheus Rossetto (20), Léo, Felipe Gomes da Silva, Eduardo Brock, Nikão, Jhony e Cristovam. Foto: Marcelo Andrade/Arquivo
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Essa alternância é normal em duelos, ainda mais em clássicos. Não vai fazer com que as partidas percam o status. Um exemplo, pra sair de Curitiba: houve um tempo, recentemente, em que o Sport Recife estava na Série A e Náutico e Santa Cruz estavam na Série C. Alguém em Pernambuco chegou a pensar em não chamar mais os jogos de clássico? Certamente não.

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Por isso, que o encontro entre Athletico e Paraná Clube honre a história do duelo. Que tenhamos gols e belas jogadas. Que venha o clássico.

Mais uma de 1993: João Antônio (10), Cristóvão, Tadeu, Marcão, Éder Lopes (5) e Luís Américo (e o Osmar Antônio na placa do Itaú). Foto: Arquivo/Gazeta do Povo