Athletico x Paraná Clube: quase 30 anos do clássico

Ferreira, Luís Henrique, Beto, Neguete, Rafael Muçamba, Nem, Carlos Eugênio Simon, Netinho (10), Piauí, Rogério Corrêa e Claiton num clássico empurra-empurra em 2007 (e o Bolinha lá no fundo). Foto: Pedro Serápio/Arquivo

Neste domingo (2), às 18h, na Arena da Baixada, Athletico e Paraná Clube se reencontram para o mais um clássico na história. Quase trinta anos de confrontos (o primeiro foi em junho de 1990), grandes momentos, decisões e rivalidade. Coisas típicas de um clássico. Esse papo que vem de uns anos atrás, e sempre aparece quando estamos perto de mais uma partida entre os clubes, não faz nenhum sentido.

Sim, porque há histórico, há rivalidade, houve decisões. Sei que escrevi isso no primeiro parágrafo, mas é preciso repetir para deixar claro que essa é uma não-discussão. Que é aceitável quando é provocação entre torcedores, mas que é impensável se olharmos para tudo que já aconteceu.

Tadeu, Ivo Tadeu Scatola, João Antônio, Carlinhos, Rizza, Tiba e Gralak. Só figuraças em 1993. Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Tivemos momentos em que a distância era muito grande. No início do confronto, o Paraná estava em alta, ganhando títulos estaduais em sequência e sendo o único representante paranaense na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Era uma época de inegável predomínio tricolor, que chegou a onze jogos de invencibilidade entre 1994 e 1995.

Hoje, o Athletico está à frente também de forma inegável. Entra inclusive no clássico deste domingo como favorito, até por colocar em campo seu time principal. Neste momento, são seis jogos sem perder para o rival. Entre 2008 e 2012, o Furacão venceu oito vezes em sequência.

Treta formada no clássico de 2017: Sidcley, Aírton, Thiago Heleno, Paulo André no chão, Alex Santana, Lucho González, Matheus Rossetto (20), Léo, Felipe Gomes da Silva, Eduardo Brock, Nikão, Jhony e Cristovam. Foto: Marcelo Andrade/Arquivo

Essa alternância é normal em duelos, ainda mais em clássicos. Não vai fazer com que as partidas percam o status. Um exemplo, pra sair de Curitiba: houve um tempo, recentemente, em que o Sport Recife estava na Série A e Náutico e Santa Cruz estavam na Série C. Alguém em Pernambuco chegou a pensar em não chamar mais os jogos de clássico? Certamente não.

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Por isso, que o encontro entre Athletico e Paraná Clube honre a história do duelo. Que tenhamos gols e belas jogadas. Que venha o clássico.

Mais uma de 1993: João Antônio (10), Cristóvão, Tadeu, Marcão, Éder Lopes (5) e Luís Américo (e o Osmar Antônio na placa do Itaú). Foto: Arquivo/Gazeta do Povo
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