Athletico 5×1 Cascavel CR: o que importa é a Libertadores

Esses jogadores do Athletico estarão em campo no dia 3 contra o Peñarol. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

O Athletico venceu o Cascavel com facilidade por 5×1 neste sábado de Carnaval (22) na Arena da Baixada, num jogo em que o olhar estava voltado para o futuro. Os questionamentos e preocupações pós-derrota para o Flamengo podem não ter sido resolvidos para o torcedor, mas houve indicações claras do futuro – quer dizer, do que veremos no dia 3, na estreia do Furacão na Copa Libertadores.

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As alterações promovidas pelo técnico Dorival Júnior foram, segundo o próprio na entrevista para o Flávio Darin, do DAZN, motivadas pela oportunidade de avaliar peças. Olhando nesse sentido, as principais expectativas eram Adriano na lateral-direita e Robson Bambu na zaga. Os dois não tinham sido testados pelo treinador, diferente de Carlos Eduardo e Guilherme Bissoli – Jandrei, claro, entrava por conta da ausência de Santos.

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Adriano entrou na direita porque é mais experiente do que Khellven. A rigor, ele deveria jogar na esquerda, porque é mais jogador do que Márcio Azevedo. Mas Dorival mostrou que pretende apostar em uma zaga experiente diante do Peñarol, e aí se for repetida a formação do jogo diante do Cascavel CR seriam cinco defensores com experiência internacional. Mesmo Robson Bambu, o mais jovem, tem rodagem recente com a seleção brasileira olímpica.

E no ataque do Athletico?

Do meio para frente, fica uma dúvida – pelo menos pra mim. Jogando em casa, o Furacão precisa vencer na estreia da Libertadores. Além de todo o caráter emocional que o primeiro jogo traz, o grupo é muito equilibrado e o rendimento em casa será decisivo. E por isso eu optaria por Fernando Canesin. Aí Dorival pode escolher entre Léo Cittadini ou Erick; o primeiro deixa o time mais móvel, o segundo deixa mais equilibrado. Pelas extremas, Carlos Eduardo garantiu a vaga e Nikão é o dono do time.

Guilherme Bissoli, dois gols: na dúvida, sempre escale um centroavante. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

Na frente, é sempre melhor ter um centroavante. Ainda mais sem Rony. Guilherme Bissoli não é o camisa 9 dos sonhos do torcedor, mas está em alta com a comissão técnica – e isso é informação. Com ele, o Athletico tem um jogador a incomodar a zaga adversária, impedir que do outro lado se tenha o conforto de não precisar vigiar ninguém, como o Flamengo não precisou no domingo passado (16). Os dois gols o deixaram à frente de Pedrinho na disputa pela posição.

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Ainda há dez dias para o jogo, é tempo suficiente para preparar o time, principalmente a recomposição defensiva (o Cascavel CR ganhou nas jogadas de velocidade, impondo problemas a Adriano e Thiago Heleno). E o mercado está aberto, ou pelo menos deveria estar. Em casa, na terça da outra semana, o Athletico tem que ser gigante diante dos uruguaios. E as cartas estão na mesa.

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