O primeiro jogo de uma temporada sempre precisa de um enorme aviso: é preciso entender que a preparação ainda está no começo, e que não se pode esperar um time na plenitude logo na estreia. Feita a ressalva, o Paraná Clube mostrou no empate sem gols com o Rio Branco neste domingo (19), em Paranaguá, que o modelo implantado por Matheus Costa no ano passado deve continuar sendo usado. É aquela coisa: todo mundo volta, todo mundo marca, todo mundo atrás da linha da bola, e quando dá uma espetada na frente.
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Há vários motivos para que isso aconteça. Primeiro, a natural dificuldade de começo de ano. Segundo, a necessidade de remontagem de um elenco. Terceiro, a juventude da maioria dos jogadores. Quarto, é a forma que os remanescentes de 2019 se acostumaram a jogar. E, acima de tudo, para evitar derrotas que atrapalhem esse início de trabalho de Allan Aal.
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Sim, Rafael Furtado teve a bola do jogo, mas o Rio Branco chegou mais, levou mais perigo, pressionou principalmente no primeiro tempo, até Willian Batoré entrou em campo. E obrigou Alisson a fazer ótimas defesas. Espero que o Tricolor esteja treinando (já que não se pode acompanhar nada) outras opções táticas para o decorrer da temporada.