A Honda deve anunciar nas próximas horas sua retirada da Fórmula 1. O motivo principal é a crise financeira, que fez a montadora japonesa assistir a uma queda em suas vendas em todo o mundo, o que resultou na saída de funcionários e no adiamento de planos de expansão.

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Como a equipe de F-1 não tem apresentado resultados que justifiquem o investimento aproximado de US$ 400 milhões por ano (cerca de R$ 1 bilhão), ela deve perder seu lugar no planejamento da empresa.

Caso seja confirmada, a saída da Honda pode deixar o grid da categoria com apenas 18 carros. Por isso, nos próximos dias, os funcionários aguardam que um comprador apareça para gerenciar a equipe. O dono dos direitos comerciais da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, deve ajudar os japoneses a encontrar um novo dono para a escuderia.

A saída da Honda da Fórmula 1 deve causar efeito imediato no mercado da categoria. Afinal, a equipe tem Ross Brawn, um dos mais conceituados engenheiros do Mundial, além do inglês Jenson Button – já com contrato assinado para 2009.

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Sem a Honda, caem também as chances de Rubens Barrichello continuar na categoria. Bruno Senna, que disputava com o veterano um lugar na escuderia, também fica momentaneamente sem destino para a próxima temporada.

As esperanças do sobrinho de Ayrton Senna passariam a concentrar-se na Toro Rosso, que ainda tem dois cockpits disponíveis. Ou na hipótese de um possível comprador da Honda precisar de um piloto com bons patrocinadores, o que é o caso do atual vice-campeão da GP2, que além do talento nas pistas carrega um sobrenome com forte potencial comercial.

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