O lateral-esquerdo Domenico Criscito criticou nesta sexta-feira a Federação Italiana de Futebol por tê-lo cortado da pré-lista de convocados para a Eurocopa e reclamou por considerar que foi transformado no bode expiatório do escândalo de manipulação de resultados no país.
Criscito, que atualmente defende o Zenit St. Petersburg, foi retirado da seleção italiana pelo técnico Cesare Prandelli depois que foi interrogado por investigadores na segunda-feira sobre supostas irregularidades no período em que defendia o Genoa.
Nesta sexta-feira, Criscito declarou que deixá-lo fora da Eurocopa o tornou “o rosto do escândalo”. “Eu não poderia estar sendo feito de bode expiatório”, acrescentou o lateral-esquerdo.
Enquanto Criscito foi cortado, o zagueiro Leonardo Bonucci, da Juventus, foi mantido na seleção italiana, mesmo com as suspeitas de que também estaria envolvido no escândalo.
O mais recente caso de manipulação de resultados no futebol italiano começou a ser investigado há mais um ano. Cerca de 50 pessoas foram presas desde então, incluindo Stefano Mauri, capitão da Lazio.
A seleção Italiana foi sorteada para o Grupo C da Eurocopa e vai enfrentar Irlanda, Croácia e Espanha, contra quem vai estrear no dia 10 de junho.