Sem fazer loucuras

Coxa quer técnico emergente e que se encaixe à folha

O Coritiba busca com cautela um substituto para Dado Cavalcanti. Com orçamento restrito, a diretoria garante que não irá ‘fazer loucuras’ e que agirá com muito critério na contratação do técnico para a disputa da Série A, a partir do dia 19. A estreia será frente à Chapecoense, em Santa Catarina. Vários nomes foram citados nos últimos dias, mas o Verdão mantém uma política de sigilo e nenhuma pista foi passada em relação até mesmo ao perfil desse profissional.

‘Desde domingo à noite nós estamos conversando muito sobre essa questão. Temos algumas ideias, quanto à proposta de trabalho e também, é claro, aos valores dessa transação’, comentou o vice de futebol Paulo Thomaz de Aquino. O Coritiba não pretende inflacionar a sua folha, o que já tornaria inviável a contratação de profissionais de maior bagagem no cenário nacional. Vágner Mancini, segundo o dirigente, sequer foi contatado por alguém ligado ao Coxa.

Nos bastidores, informações dão conta de que os valores pedidos por Mancini inviabilizaram qualquer contato oficial. ‘Não tínhamos a intenção de mudar, agora. Sabemos que o Dado Cavalcanti não foi o único responsável pela eliminação no Paranaense. Mas, não havia outro caminho a seguir’, comentou Aquino. ‘A nossa condição financeira, todos sabem, não é confortável, como a de muitos clubes brasileiros. Só que não iremos extrapolar nossos limites’, ponderou o dirigente.

A política de contenção poderá abrir espaço, mais uma vez, para um treinador ‘emergente’ no cenário nacional. Nomes como Dorival Júnior e Levir Culpi seriam inviáveis diante desse limitação econômica. Na questão de Culpi, o obstáculo seria ainda maior, já que o treinador declara abertamente seu desejo de não mais trabalhar no futebol paranaense. Em meio às especulações, surgiram treinadores com boa bagagem e que poderiam se adequar ao momento coxa-branca, como Guto Ferreira e Silas.

Com tempo para trabalhar – o Verdão só volta a campo no dia 16, frente ao Cene, pela Copa do Brasil -, a diretoria prefere agir com calma, primeiro sentindo o mercado, antes de fazer a sua aposta definitiva. Até lá, o time segue sob o comando de Edison Borges e Tcheco. Dependendo das conversações, não se descarta a possibilidade de que Tcheco venha a dirigir o Coxa nesta partida contra o Cene, valendo vaga na segunda fase. Após o empate por dois gols, fora de casa, o Coritiba avança até com um empate por 1×1.

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