Coxa perde em Recife e deixa a vantagem escapar

Agora o Coritiba vai ter que reverter a situação. Em uma partida complicada e de muita pressão, o Coxa perdeu ontem para o Náutico por 1×0, no Estádio dos Aflitos, no jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil.

Agora, o time paranaense precisa vencer por dois gols de diferença o jogo da próxima quarta no Pinheirão para conseguir a classificação para as oitavas-de-final. Uma repetição do resultado, só que a favor do Cori, leva a partida para os pênaltis, e qualquer outra vitória alviverde por um gol de vantagem classifica o Timbu.

A surpresa de Antônio Lopes foi a escalação de Rubens Júnior no lugar de Ricardinho. A escolha significava a opção pela velocidade do lateral, já que Rubens poderia ser uma ?válvula de escape? nos contra-ataques. No meio-campo, aparecia, como previsto, Márcio Egídio na vaga de Reginaldo Vital – a orientação ao ?Rottweiler? alviverde era clara: marcar o artilheiro pernambucano Kuki onde ele estivesse.

Estas opções táticas ficaram bem claras durante o primeiro tempo, quando o Coritiba preocupou-se mais em defender. Tanto que conseguiu impedir as jogadas ofensivas do Náutico, que ficaram restritas aos avanços de Marquinhos pela esquerda. O xará alviverde era muito marcado, e quem mais sobrou nos ataques foi exatamente Rubens Júnior, que criou a melhor jogada ofensiva do Cori nos primeiros 45 minutos.

Passada a pressão – que era prevista, por sinal -, Antônio Lopes mandou o time para o ataque. ?Precisamos criar mais chances de gol, o Rafinha tem que ir mais?, explicou o Delegado, que posicionou Marquinhos mais à direita. Mas pouco adiantou – se o Náutico teve o domínio tático na primeira etapa, na segunda ele mandou mesmo no jogo. A exceção foi um lance de Luís Carlos logo a 3 minutos, quando o goleiro Nílson abafou o cruzamento do ?Bombeiro?.

E se um não dava certo, Lopes colocou o outro ?bombeiro? – Nunes, que fez sua estréia com a camisa alviverde. Mas a alteração não surtiu efeito, como também nada aconteceu com as entradas de Jackson e Ricardinho. A cada instante o Timbu aumentava a presença ofensiva. Nos quinze minutos finais, o Cori foi alvo de um ?bombardeio? pernambucano. Kuki acertou a trave, Fernando foi obrigado a fazer, pelo menos, duas grandes defesas, e o Cori ficava mais e mais acuado. Era inevitável, e aos 43 minutos Marquinhos cobrou falta (contestada pelos alviverdes) e marcou o gol da vitória do Náutico. ?Não merecíamos isso?, resumiu o goleiro alviverde, já pensando na dificuldade do jogo da volta.

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