Lucimar do Carmo / Tribuna |
Roberto Brum mostra poder de destruição. |
Sem algumas peças-chave na articulação ofensiva, o time de Bonamigo não conseguiu imprimir o mesmo volume de jogos anteriores. O Iraty, atual campeão paranaense, mostrou organização tática e lamentou a falta de sorte nas finalizações.
O “poder de fogo” do Coritiba fez a diferença logo no início do jogo. No primeiro chute a gol, o artilheiro Marcel abriu o placar. Na jogada rápida pela esquerda, Edu Sales se livrou de seu marcador e só rolou para a conclusão precisa do artilheiro coxa. O Iraty, porém, não se abalou e continuou aplicando uma forte e precisa marcação. Val de Melo teve o cuidado de armar sua equipe de forma a anular o apoio dos alas alviverdes.
Sem Tcheco e Lima, o time de Bonamigo foi pouco criativo e teve que viver de esporádicos contragolpes.
Em um deles, Almir conseguiu perder por duas vezes a chance de ampliar. Ele não conseguiu escorar o cruzamento de Tesser. Na sobra, Edu Sales colocou na área e o meia “furou” ao tentar o cabeceio, aos 27 minutos. No final, Tiago foi lançado em posição duvidosa, mas o impedimento não foi assinalado. O atacante do Iraty foi, então, puxado por Fabrício e o árbitro não marcou a penalidade máxima. Bonamigo reclamou do excesso de pressa do seu time, que não soube cadenciar o jogo para definir o placar.
As orientações surtiram pouco efeito. O ritmo da partida não se alterou e poucos lances ofensivos ocorreram na fase final. Logo no início, Val de Melo tentou tornar sua equipe mais ofensiva com a entrada do meia Gilvan. O Coritiba reclamou pênalti em um toque do zagueiro Fabiano, mas o árbitro entendeu como “bola na mão”. Nem mesmo as mudanças processadas por Bonamigo – o torcedor reclamou da saída de Edu Sales, que era o único destaque ofensivo do time – surtiram efeito e aos 39 minutos o Iraty quase empatou, em um descuido de Tesser. Eduardo Rato perdeu a chance.