Na tarde deste domingo (8), haverá um duelo particular entre tantos outros que envolvem um Coritiba x Atlético finalíssima do Campeonato Paranaense. Toda a disputa, que vale título e a inscrição dos campeões na história do nosso esporte, pode ser resumida em apenas uma – o ataque do Coritiba contra a defesa do Atlético. A linha ofensiva alviverde não só precisa reafirmar ser a melhor do campeonato, mas principalmente terá queter um rendimento quase perfeito. Já a zaga rubro-negra terá que confirmar a boa fase na reta final do Estadual.

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O ataque do Coritiba marcou 37 gols em 16 partidas neste Paranaense – destes, o artilheiro Kléber fez 13. É o terceiro rendimento ofensivo entre todos os campeonatos estaduais. Somando os três gols marcados na Copa do Brasil e os outros três da Primeira Liga, são 43 em vinte jogos, média de 2,15 por partida. Um aproveitamento muito bom, mas insuficiente para o que o Coxa precisa na decisão.

Para levar a partida para a disputa por pênaltis, o Coritiba precisa vencer por três gols de diferença. Não é um desafio desconhecido para este grupo, que em cinco jogos no Couto Pereira em 2016 fez isso em cinco oportunidades – inclusive em um clássico, o 3×0 sobre o Paraná Clube na primeira fase do Paranaense. Mas desta vez não será uma decorrência de jogo, e sim uma obrigação desde o primeiro minuto da final. Daí o técnico Gilson Kleina usou das frases mais conhecidas para tranquilizar o grupo. “Não adianta pensar em segundo e terceiro gols se a gente não fizer o primeiro”, disse.

Já a defesa do Atlético sofreu uma transformação durante esta primeira parte da temporada. Foram três alterações em cinco posições – sem contar, claro, que o Estadual começou com Cristóvão Borges no banco de reservas e termina com Paulo Autuori no comando. Léo, Thiago Heleno e Sidcley se juntaram a Paulo André e Weverton e formaram uma zaga mais experiente e que passou a ser um setor fundamental do Furacão.

Quando chegou a hora do vamos ver no Estadual, o mata-mata, o Atlético passou a ter um sistema defensivo bem mais eficiente. Em cinco jogos contra os adversários mais fortes da competição, Londrina, Paraná e Coritiba, o Furacão sofreu apenas três gols. Se essa média se mantiver, o Furacão já pode comemorar o primeiro título em sete anos. “Devemos estar concentrados, buscando sempre fazer o nosso melhor, com atenção máxima”, resumiu o volante Otávio.

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