Se clássico se decide em detalhes, como o pessoal dos clubes costuma dizer, a “bola parada” pode fazer a diferença em partidas equilibradas, como entre Coritiba e Paraná. Essa máxima não deixa de ser um dos lugares comuns do futebol, mas já ajudou o próprio Alviverde no confronto contra o Atlético e será usado contra o Tricolor. E as armas do Coxa para passar pelo Tricolor são bem conhecidas: Pereira vai bem nos cabeceios, Marcos Aurélio gosta de chutar colocado, enquanto Andrade está louco para fazer o primeiro gol com um “tirambaço’ de longe. O confronto começa às 19h30 de amanhã no Couto Pereira.
“A gente tem trabalhado bastante, o pessoal bate bem na bola. A gente também tem uma estatura legal, como dois zagueiros altos com mais um centroavante e tomara que a gente continue com esse aproveitamento aí e aumente cada dia mais”, analisa o zagueiro Pereira. Ele já marcou dois no Paranaense. Não foi de cabeça, mas de jogadas surgidas de escanteio. Ou seja, bola parada. Por isso, no treino fechado de hoje, novas jogadas deverão ser trabalhadas. “Escalação não dá para esconder, mas “jogadinhas’ de bola parada sempre dá para fazer uma surpresinha”, promete o defensor.
O que não é surpresa para ninguém são as bolas cobradas por Marcos Aurélio. Contra o Rubro-Negro, o goleiro Neto ficou na saudade e contra Juninho ele quer repetir a dose e voltar a anotar de falta. “Sem dúvida, venho treinando muito forte, muito sério. Estou treinando a batida, peguei o jeito de bater na bola então vou procurar focar, concentrar nas faltas que tiverem e, sem dúvida, pode ser uma bola forte da gente também”, avisa o atacante, que marcou cinco vezes na competição.
Quem ainda não marcou, mas chegou com uma expectativa enorme de marcar foi o volante Andrade. Se Marcos é o cobrador oficial próximo da área, o camisa 5 tem a preferência nas cobranças de média distância. E ele também aposta nesse quesito para fazer a diferença contra o Paraná. “Tanto as minhas faltas, quanto a bola parada em si em geral. Em outras oportunidades, o Coritiba já definiu jogos com a “bola parada’, num escanteio, numa falta lateral, também em faltas frontais. Temos que aproveitar o que temos de melhor para poder vencer o jogo”, finaliza Andrade.