O meia Philippe Coutinho foi companheiro de Neymar na seleção brasileira desde a categoria Sub-15, mas jamais conseguiu se firmar com a camisa amarela e teve trajetória oposta ao do astro do Barcelona. Foi lançado por Mano Menezes em 2010, mas não convenceu.
Convocado pelo técnico Dunga como esperança de criatividade e dinamismo para o meio-de-campo, o jogador do Liverpool sabe que não pode deixar passar essa oportunidade. “É uma grande chance. O grupo está renovado e todos os jogadores querem aproveitar seu espaço. Tenho de aproveitar essa oportunidade”, disse o jogador de 22 anos.
Juntamente com Everton Ribeiro, Marquinhos, Danilo e Rafael Cabral, Philippe Coutinho é uma aposta clara para 2018 no grupo chamado por Dunga para os dois amistosos nos Estados Unidos, contra a Colômbia, em 5 de setembro, e diante do Equador, no dia 9. “Estamos aqui para aprender e trocar experiências com os jogadores que já passaram por Copas do Mundo”, afirmou.
O meia talentoso que despontou no Vasco teve altos e baixos em sua carreira. Vendido para a Inter de Milão como grande revelação em 2010, teve bom começo, mas acabou no banco de reservas. Emprestado para o modesto Espanyol, tornou-se o destaque da equipe nos seis meses que passou pelos gramados espanhóis. Voltou para a Inter, continuou sem espaço, e foi vendido para o Liverpool.
Esse foi o início da fase de ascensão em sua carreira. Foi titular desde o início, teve boa participação da campanha da última temporada como um dos armadores do time inglês. “Estou vivendo um bom momento e agora preciso dar sequência com a camisa da seleção”, disse.