A Costa Rica joga pela segunda vez no Recife nesta Copa do Mundo – a primeira foi na vitória por 1 a 0 sobre a Itália – e espera que os ares da cidade tragam coisas positivas para a equipe diante da Grécia, neste domingo, pelas oitavas de final. Vale até apelar para superstição e acreditar que a cidade pernambucana possa dar ainda mais energia ao time, como aconteceu com a seleção brasileira antes da Copa de 1994.
Um ano antes, durante as Eliminatórias para a Copa, o Brasil vivia um momento turbulento até que fez um jogo contra a Bolívia no Recife. Pela primeira vez, os jogadores entraram de mãos dadas, gesto que marcou aquele time comandado por Carlos Alberto Parreira, e no final, a seleção goleou os bolivianos por 6 a 0 e pegou embalo para conquistar a taça nos Estados Unidos.
O meia Michael Barrantes espera que a história se repita, mas para o lado da Costa Rica. “Acredito (em sorte) e espero que a sorte que o Brasil teve naquele ano venha para o nosso lado no Recife. Fizemos as coisas bem na Copa, mostramos trabalho e força, mas é sempre bom buscar um pouco de sorte também”, disse o jogador.
O clima entre jogadores e comissão técnica da Costa Rica é de muita animação, mas também pés no chão. Eles sabem que ter classificado a equipe para as oitavas já foi um feito para ser comemorado, ainda mais por terem caído no grupo da morte, com Itália, Inglaterra e Uruguai.
Mas caso avancem pela Grécia, será a primeira vez na história que a seleção caribenha chega às quartas de final do Mundial. “Estamos aqui fazendo história. Colocamos o nome da Costa Rica no alto e o que queremos é colocá-lo ainda mais alto”, assegurou Barrantes.