Quando caiu no “grupo da morte”, ao lado de três campeões mundiais – Uruguai, Itália Inglaterra -, a Costa Rica era apontada como provável saco de pancadas da chave. Mas ao fim da primeira fase, a equipe está classificada para as oitavas de final depois de terminar na liderança, com sete pontos em três partidas. Para o meia Bolaños, a surpresa é só para quem não conhecia os costarriquenhos.
“Não vou dizer que estou surpreso com o que está acontecendo”, declarou, em entrevista reproduzida no site da Fifa neste sábado. “Você constrói o bom momento e espera que ele continue. É uma surpresa só para quem não sabe muito sobre a Costa Rica”, completou.
Aos 30 anos, Bolaños é o mais experiente da Costa Rica e único remanescente da seleção que disputou a Copa de 2006, na Alemanha, a última do país. Naquela ocasião, foram três derrotas na primeira fase e a última posição do grupo. “Naquela época não tínhamos muitos jogadores atuando no exterior. Agora todos querem ter essa experiência e veem os jogadores que foram antes deles como um exemplo”, explicou.
O meia do Copenhague, da Dinamarca, ainda tentou explicar o diferencial da Costa Rica neste Mundial. “Tentamos ficar concentrados o tempo todo em campo”, comentou. “Essa é a chave, nunca desligar do jogo, nem por um minuto. Faço a minha parte como todos os outros.”
Agora os costarriquenhos se preparam para as oitavas de final e, se vencerem, superarão a melhor campanha do país em Mundiais, já que em 1990 também chegaram nas oitavas. O adversário será a Grécia, outra das surpresas da Copa, neste domingo, na Arena Pernambuco.