Cortejo e homenagens marcam o sepultamento de Bellini

Morto na última quinta-feira, aos 83 anos de idade, o ex-zagueiro Bellini, capitão do primeiro título mundial da seleção brasileira, em 1958, foi enterrado neste sábado em Itapira, sua cidade natal, no interior paulista. O ex-jogador faleceu após lutar por dez anos contra o Mal de Alzheimer e estava internado no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, desde a última quarta.

Velado na sexta-feira no salão nobre do Estádio do Morumbi até as primeiras horas da tarde e depois no ginásio municipal de Itapira, o ex-defensor que atuou por São Paulo, Vasco e Atlético-PR, entre outros times, recebeu várias homenagens como ilustre cidadão itapirense. O seu corpo foi levado até o Cemitério da Saudade em um caminhão do Corpo de Bombeiros e o trajeto até o local foi acompanhado por cerca de 300 pessoas.

O ídolo que eternizou o gesto de levantar a taça sobre a cabeça ao erguer a Jules Rimet após a final da Copa de 1958, em cena que depois passou a se tornar comum na comemoração de títulos, foi homenageado com aplausos durante o cortejo e teve o seu caixão envolto pelas bandeiras do Vasco, do São Paulo, do Brasil e de Itapira.

Campeão mundial também em 1962, quando era reserva da seleção que se sagrou bicampeã na Copa realizada no Chile, Hideraldo Luiz Bellini também se tornou ídolo no São Paulo e no Vasco. O hino do clube do Morumbi e o Hino Nacional Brasileiro, por sinal, foram cantados por presentes durante o sepultamento.

Muitas coroas de flores também foram recebidas pelos familiares de Bellini, sendo que duas enviadas pelo São Paulo e pela CBF, que na última quinta-feira decretou três dias de luto no futebol brasileiro pela morte do capitão da seleção de 1958.

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