Mais um escândalo atinge o futebol internacional. Ontem, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, escolheu para presidir o Comitê de Finanças da entidade o presidente da Associação de Futebol Argentino, Julio Grondona. O problema, porém, é que, há cinco dias, o argentino foi condenado por um juiz de Buenos Aires por fraude e corrupção no campeonato de seu país e corria o risco de passar seis anos na prisão.

As acusações eram de que Grondona teria superfaturado a compra de equipamento de audio e de segurança para os estádios do Boca Juniors e do San Lorenzo avaliados em US$ 1 milhão, cerca de R$ 4 milhões. O argentino recorreu da decisão.

Na Fifa, Grondona, que desde 1988 está no Comitê Executivo, terá a função de fiscalizar o uso do dinheiro da entidade. No início do ano, opositores de Blatter haviam pedido uma investigação contra a gestão financeira do presidente e, apesar de ter sido iniciada, jamais foi concluída.

Sob a liderança de Grondona, um dos principais aliados de Blatter, a investigação provavelmente jamais será retomada. Grondona ainda foi escolhido para presidir o comitê de marketing e de direitos de televisão da Fifa.

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