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O Brasil teve bom desempenho na fase de classificação da Copa do Mundo Ginástica Artística de Doha, no Catar. Nesta quarta-feira, o País garantiu a participação em quatro finais, sendo duas com Diego Hypolito, uma com sua irmã Daniele Hypolito e outra com o Arthur Zanetti. Em duas provas os brasileiros tiveram a melhor nota.
Campeão olímpico, Arthur Zanetti foi muito bem. Com a melhor nota de partida e a melhor execução dentre os 21 competidores, tirou 15.750 e avançou à final em primeiro. “Mostrei uma série um pouco mais simplificada nesta qualificação em relação a de Cottbus. Mas na final das argolas, quero fazer uma série mais difícil. Estou trabalhando para acertar detalhes e cravar na saída do aparelho”, analisou Zanetti, que vem de ouro na etapa alemã da Copa do Mundo.
O Brasil teve a melhor apresentação do solo, com Diego Hypolito. Ele apresentou uma série mais simples que seus principais rivais (o norte-americano Jacob Dalton e o japonês Shotaro Shirai), mas teve melhor execução, terminando com nota 15.400. Arthur Zanetti também se apresentou e evoluiu na comparação com Cottbus. Com 14.350, foi 13.º, mas melhorou em relação ao Mundial.
Depois de ser poupado na final na Alemanha, domingo, por risco de lesão, Diego Hypolito voltou a competir no solo e conseguiu se classificar para mais uma final, com 14.450, em oitavo.
A irmã dele, Daniele, mostrou força ao conseguir a segunda melhor nota da fase de classificação da trave, com 13.850. Estreante em Copas do Mundo, a garota Lorrane Oliveira, de apenas 16 anos, terminou em nono na prova, com a mesma nota da oitava colocada (13.150). Ficou fora da final, entretanto, porque teve pior execução.
Lorrane ainda foi 12.ª no solo (12.750) e Daniele ficou em 14.º nas barras assimétricas (11.100), enquanto Péricles Silva mais uma vez não brilhou: 15.º na barra fixa (13.550), 20.º nas paralelas (12.950) e 14.º no cavalo com alça (13.500).