A nota enviada anteriormente continha erros no terceiro e quarto parágrafos, nos quais os valores em euros não foram convertidos em reais. Segue a versão corrigida:
O Milan está correndo o risco novamente de ser excluído das competições europeias nas próximas temporadas. A Uefa informou nesta quarta-feira que o clube italiano não cumpriu as regras do fair-play financeiro referente a 2018/2019, bem como no período correspondente aos exercícios concluídos em 2016, 2017 e 2018. Por isso, a Câmara de Investigação do Comitê de Controle Financeiro de clubes da entidade abriu uma investigação que pode culminar em uma sanção.
A entidade que comanda o futebol europeu revelou que esta nova investigação nada tem a ver com a anterior, quando o Milan foi excluído das competições europeias, em junho de 2018, pelos mesmos motivos, mas acabaram sendo readmitidos um mês depois, após terem recorrido à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).
Em dezembro do ano passado, a Uefa puniu o Milan retendo 12 milhões de euros (cerca de R$ 51,8 milhões) dos prêmios que obteve nesta temporada pela participação na Liga Europa – caiu na fase de grupos -, limitou o plantel a 21 jogadores durante duas temporadas e ameaçou com a exclusão das competições europeias, caso não consiga o equilíbrio financeiro em 2021. O clube voltou a apelar para ao CAS, que está analisando a questão.
Na temporada 2017/2018, o clube italiano, então gerido por um grupo empresarial chinês, gastou 200 milhões de euros (aproximadamente R$ 863,7 milhões) no mercado e agora o fundo de investimentos norte-americano Elliott procura equilibrar as contas sem atrapalhar os resultados dentro de campo.
Na atual temporada, além da eliminação precoce na Liga Europa, o Milan está nas semifinais da Copa da Itália – contra a Lazio – e ocupa a quarta colocação no Campeonato Italiano, o que hoje daria uma vaga na próxima edição da Liga dos Campeões.