A matéria enviada anteriormente trazia o nome errado da modalidade, que é Levantamento de Peso ou Halterofilismo, não halterofilia, nos dois primeiros parágrafos. Vale esclarecer também que a punição foi para toda a Rússia neste esporte, e não apenas aos atletas excluídos, que poderiam ser substituídos por outros se o país não tivesse recebido este tipo de sanção. Segue a versão corrigida:

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Mais uma entidade resolveu excluir atletas da Rússia, país envolvido em uma mega escândalo de doping, dos Jogos Olímpicos do Rio, que começarão na semana que vem. A Federação Internacional de Levantamento de Peso (IWF, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira a exclusão da Rússia desta modalidade. Assim, os oito levantadores de peso russos que estavam inscritos na Olimpíada estão fora da Olimpíada e sequer poderão ser substituídos por outros, diferentemente do que normalmente acontece com um país que tem um competidor específico suspenso dos Jogos por um ou outro motivo.

“A integridade do halterofilismo foi fortemente atingida em diferentes níveis pelos russos, por isso foi aplicada a punição apropriada para preservar o esporte”, informou a federação no seu site oficial.

Dois destes 8 levantadores de peso já haviam sido excluídos pelo Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em russo), entre eles Tatiana Kashirina, medalhista de prata nos Jogos de Londres-2012. Outros quatro foram banidos por terem seus nomes citados no relatório McLaren, explicou a IWF. Para justificar a exclusão dos outros dois, a entidade afirmou ter ficado “extremamente chocada e decepcionada com as estatísticas dos levantadores de peso russos” em termos de doping.

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A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) revelou um esquema de doping sistemático no esporte russo, que contava até com aval e apoio de autoridades do governo. O atletismo foi a primeira modalidade descoberta, mas a entidade também constatou irregularidades em outros esportes. Por isso, pediu o banimento total da Rússia na Olimpíada.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) não acatou o pedido, mas impôs restrições à participação dos russos no Rio de Janeiro. Na prática, a entidade “terceirizou” para as federações esportivas de cada modalidade a decisão sobre liberar ou não os atletas russos.

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Para tanto, o COI determinou que as federações devem excluir qualquer esportista previamente flagrado em exame antidoping ou que foi implicado no relatório divulgado na semana passada pela Wada – que detalhou o encobrimento de casos de uso de substâncias proibidas.

Algumas federações adotaram uma linha dura, com a exclusão total (caso do atletismo) ou de grande parte da equipe russa de eventos como remo, canoagem e natação. Outros esportes, como judô e tênis, permitiram que todos possam competir.