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Correção: Membro do Comitê de Ética da Fifa é detido por suspeita de corrupção

A nota enviada anteriormente não continha informações sobre Marco Polo Del Nero, que foram acrescentadas nos terceiro e quarto parágrafos. Segue a versão corrigida:

Um membro do Comitê de Ética da Fifa foi preso nesta quarta-feira sob suspeita de corrupção na Malásia. Sundra Rajoo estava em Zurique, na Suíça, nesta semana, para reuniões na entidade máxima do futebol, onde ele ocupa um cargo equivalente ao de um juiz. Mas, ao desembarcar em seu país, foi detido.

No ano passado, depois de afastar antigos juízes e investigadores, o presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, escolheu uma nova equipe de especialistas “independentes”. Rajoo era um deles e era um dos dois juízes da câmara adjudicatória do Comité de Ética da Fifa.

Desde que ele assumiu o importante cargo na Fifa, seu comitê anunciou decisões de afastamento definitivo de cartolas acusados de corrupção, entre eles o ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. A defesa do brasileiro, ao receber a notícia, se mobilizou para avaliar o que fazer diante da suspeita em relação ao juiz.

Processualmente, o caso foi repleto de polêmicas e mesmo o uso supostamente indevido de documentos da Justiça dos Estados Unidos – Del Nero foi indiciado em Nova York por corrupção. Mas os investigadores da Fifa jamais produziram evidências sobre o brasileiro.

Vários outros dirigentes também foram punidos por Rajoo, que havia sido proposto ao cargo pelas associações asiáticas de futebol.

Na Malásia, porém, o juiz conseguiu ser solto e espera pela avaliação do caso em liberdade. Ele apresentou imunidade diplomática. Mas foi obrigado a renunciar de seu cargo no Centro Internacional de Arbitragem. A Fifa, por enquanto, não se pronunciou se Rajoo continuará como seu juiz.

Essa é a segunda notícia constrangedora na semana para a entidade. Na última terça-feira, a Corte do Brooklyn, em Nova York, considerou que a Fifa não tinha direito a receber US$ 28 milhões (mais de R$ 106 milhões) que reclamava dos cartolas que fraudaram o futebol. Para a Justiça norte-americana, os cálculos feitos em Zurique era “frívolos” e concedeu uma compensação de apenas US$ 108 mil (pouco menos de R$ 409 mil).U

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