Correção: Fifa bane do futebol ex-líderes das federações de Chile e Colômbia

A nota enviada anteriormente continha um erro no título. Segue a versão corrigida:

Os juízes do Comitê de Ética da Fifa anunciaram nesta sexta-feira o banimento para sempre de toda atividade relacionada ao futebol mundial de Sergio Jadue e Luis Bedoya, respectivos ex-presidentes das federações de futebol do Chile e da Colômbia, que se declaram culpados nos Estados Unidos de acusações de corrupção.

O órgão da entidade informou, por meio de um comunicado, que a punição inabilita os dois ex-dirigentes de atuarem no meio futebolístico em nível nacional e internacional, depois de terem agido com conduta inapropriada, cometendo crimes como subornos e praticando atos que configuraram conflitos de interesse.

Também ex-vice-presidentes da Conmebol, Jadue e Bedoya eram os líderes de suas respectivas federações nacionais de futebol quando, em novembro do ano passado, desistiram de lutar contra acusações de prática de crime organizado e fraude eletrônica.

Ambos foram acusados de aceitar subornos de milhões de dólares de empresas de marketing esportivo ligadas a esquemas para obtenção de direitos de TV para transmissão da Copa América e da Copa Libertadores, as duas principais competições organizadas pela entidade que comanda o futebol sul-americano.

O Comitê de Ética da Fifa afirmou que os dois ex-dirigentes “pediram e receberam suborno” dentro deste esquema criminoso. Jadue e Bedoya estão presos nos Estados Unidos, onde aguardam por uma sentença que será dada pelo tribunal federal norte-americano, no Brooklyn.

Julgados pela Justiça dos Estados Unidos, eles violaram os artigos 13 (regras gerais de conduta), 15 (lealdade), 18 (dever de informação, cooperação e comunicação), 19

(conflitos de interesse) e 21 (propina e corrupção) do código de ética da Fifa.

A punição aplicada a Jadue e Bedoya foi apenas mais um capítulo do grande escândalo de corrupção que estourou em maio do ano passado, quando uma série de dirigentes de peso do futebol mundial, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF, foram presos na Suíça em uma grande operação policial realizada em parceria entre as autoridades do país europeu e dos Estados Unidos.

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