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A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) emitiu nota nesta terça-feira, em seu site oficial, para tentar encerrar a polêmica criada nos últimos dois dias sobre a vaga brasileira na prova de fossa olímpica, do tiro ao prato, nos Jogos do Rio. Dois rivais comemoraram a classificação, cada um defendendo uma interpretação do regulamento criado pela CBTE.

De acordo com a comissão técnica da seleção de tiro ao prato, a vaga ficou com Roberto Schmits, conforme publicado pela Agência Estado no sábado. Rodrigo Bastos, que foi quinto colocado no Mundial do ano passado, também festejava a vaga e sua classificação.

Ainda segundo a CBTE, em fevereiro deste ano, antes do início da corrida olímpica brasileira, uma reunião entre a CBTE e os atletas, no Clube Paranaense de Tiro, em Curitiba (PR), definiu a alteração nos critérios propostos anteriormente. À época, ficou decidido que seriam considerados os dois melhores resultados de cada atirador nas etapas de Copa do Mundo, e não mais três.

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A reunião aconteceu durante a 1ª etapa do Campeonato Brasileiro de Tiro ao Prato, realizada em Curitiba entre 19 e 22 de fevereiro. Tanto Roberto Schmits quanto Rodrigo Bastos (que é atleta do Paraná) participaram presencialmente daquela competição. “Todos os atletas, de maneira pessoal, tiveram ciência do critério seletivo adotado pela CBTE”, assegura a entidade.

ENTENDA – A regra inicialmente decidida era que seriam considerados os pontos obtidos em três das quatro etapas da Copa do Mundo da modalidade mais o Mundial, que está sendo disputado em Lonato (Itália). A decisão daquela reunião em Curitiba, entretanto, só foi publicada em 17 de agosto no site da CBTE. Ainda assim, quase um mês antes do Mundial.

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Em Lonato, Rodrigo Bastos, quinto colocado no Mundial do ano passado, acertou 109 pratos na fase de classificação (de 125 possíveis). Não somou nenhum ponto porque estes são dados a partir de 111 acertos – a cada alvo atingido acima de 110 o atirador ganha um ponto na corrida olímpica brasileira.

Roberto Schmits foi melhor e acertou 115 pratos, obtendo cinco pontos. Como já tinha 15, foi a 20, enquanto que Rodrigo Bastos permaneceu com 18. O paranaense, que foi Top 10 dos dois últimos Mundiais, contesta essa decisão. Para ele, devem ser somados os resultados das três etapas de Copa do Mundo das quais participou e do Mundial. Nesta conta, ele tem um ponto a mais do que Roberto. “Foi por pouco, mas a vaga é minha”, escreveu no Facebook.