Correção: Brasil passa da 100ª medalha pelo quarto Pan seguido e já supera 1999

A nota enviada anteriormente contém um erro nos sétimo e oitavo parágrafos e no quadro de medalhas. Não estavam computadas as medalhas do basquete feminino. Segue a nota corrigida:

Olhando pelo ponto de vista esportivo, a apresentação com maças e arcos na ginástica rítmica por conjunto não valia muita coisa – a competição não faz parte dos Jogos Olímpicos. Mas, para o quadro de medalhas do Pan, o ouro poderia fazer a diferença em uma eventual disputa parelha com Cuba. A prata na última competição da modalidade deixa um gosto amargo.

Afinal, o Brasil passou zerado no dia menos movimentado dos Jogos Pan-Americanos até aqui. Das sete medalhas de ouro distribuídas, não ganhou nenhuma. Teve que se contentar com uma de prata e duas de bronze. E ainda perdeu o pódio do basquete feminino, igualando seu pior resultado na história do Pan.

Ainda assim, passou da 100.ª medalha pela quinta edição seguida dos Jogos Pan-Americanos e já superou, em número de medalhas, todas as campanhas anteriores a 2003. No total de ouro, só perde para o resultado do Rio (2007) e de Guadalajara (2001). Isso antes de começarem as competições de atletismo – só três provas de rua foram realizadas.

No primeiro dia da esgrima, Renzo Agresta surpreendeu o vice-campeão mundial, mas acabou derrotado na semifinal e ficou com o bronze. Os dois brasileiros que competiram no tae kwon do (Henrique Preciso e Josiane Lima) ficaram sem medalha. Ele chegou a disputar o bronze, mas acabou derrotado.

Mas a pior notícia veio do boxe, com mais duas eliminações. Dos oito brasileiros que foram a Toronto, só quatro seguem vivos. Isso significa um resultado expressivamente pior do que há quatro anos, quando o Brasil ganhou sete medalhas. Em oito lutas até aqui, foram só quatro vitórias. É muito pouco.

Por outro lado, o tênis de mesa vem cumprindo o cronograma e está nas semifinais por equipes, garantindo pelo menos o bronze. A conta tanto no masculino quando no feminino, entretanto, é ficar com o ouro nesta terça-feira.

POUCAS MEDALHAS – Mas o dia não foi parado só para o Brasil. Ninguém teve nada a comemorar, exceto os Estados Unidos, que levaram seis das oito medalhas de ouro disputadas – as outras foram para o México e para o Canadá. Assim, quase nada mudou no quadro de medalhas nesta segunda-feira, exceto que agora os norte-americanos têm 10 medalhas de ouro de vantagem para o Canadá.

Há três dias, estavam cinco medalhas atrás. Ganharam 25 nesse período, contra 12 dos donos da casa. No total de medalhas, os Estados Unidos já abriram 20 de folga, três a mais do encerramento do dia no domingo. Colômbia, México e Argentina faturaram cada uma duas medalhas no dia. Mais uma vez, ficaram atrás do Brasil. Só Cuba empatou com três.

POUCAS CERTEZAS – As competições de atletismo no estádio de Universidade de York começam nesta terça-feira com a incerteza do que poderá ser a campanha do Brasil. Afinal, desta vez o Canadá está com força máxima. Muitos brasileiros são candidatos à medalha, mas poucos favoritos ao ouro.

Nesta terça-feira, prometem brigar pelo pódio nomes como Thiago Braz (favorito no salto com vara), Fábio Gomes (também na vara), Jucilene Sales de Lima (dardo), Darlan Romani (peso), Keila Costa (encara a campeã mundial no salto triplo) e Giovani dos Santos (10.000 metros). Se conquistar seis medalhas, duas de ouro, o Brasil sairá feliz de York.

No vôlei de praia, Alvinho e Vitor Felipe fazem final contra a dupla mexicana que é uma das revelações da temporada. O mesmo no feminino, com Lili e Carol Horta diante das canadenses. Com a diferença é que a disputa é pelo bronze. A esgrima tem a estreia de Nathalie Moellhausen, italiana de dupla cidadania, que já foi campeã mundial e tem boas chances de medalha no Pan.

Confira as primeiras colocações do quadro de medalhas:

1.º – Estados Unidos – 65 de ouro, 55 de prata e 49 de bronze (169 no total)

2.º – Canadá – 55 de ouro, 51 de prata e 42 de bronze (148 no total)

3.º – Brasil – 30 de ouro, 29 de prata e 43 de bronze (102 no total)

4.º – Colômbia – 24 de ouro, 8 de prata e 24 de bronze (56 no total)

5.º – Cuba – 23 de ouro, 18 de prata e 29 de bronze (70 no total)

6.º – México – 14 de ouro, 21 de prata e 28 de bronze (63 no total)

7.º – Argentina – 10 de ouro, 20 de prata e 21 de bronze (51 no total)

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